O governador João Azevêdo prestigiou, no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa, a II Feira Nordestina da Agricultura Familiar e da Economia Solidária (Fenafes) que reuniu cerca de 600 produtores dos nove estados do Nordeste. Durante a sua visita ao evento, o gestor autorizou a construção de 90 bancos de sementes comunitários nas regiões de João Pessoa, Guarabira, Solânea, Campina Grande, Cuité, Monteiro, Patos, Itaporanga, Catolé do Rocha, Pombal, Cajazeiras, Sousa, Princesa Isabel, Itabaiana e Mamanguape, com investimentos de R$ 3,3 milhões.
Na ocasião, o chefe do Executivo estadual também assinou protocolo de intenção entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, a Secretaria Executiva de Segurança Alimentar e Economia Solidária e a Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer) para promover a qualificação da agricultura familiar, dos arranjos produtivos rurais, capacitações e ampliação de acessos aos mercados consumidores.
Na oportunidade, também foi assinado o termo de cooperação técnica entre a Secretaria da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido (Seafds) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas voltado à promoção de ações conjuntas que visam o desenvolvimento sustentável das comunidades, o fortalecimento da agricultura familiar, geração de emprego e qualificação técnica.
O Governo da Paraíba, por meio da Seafds, ainda firmou um acordo de cooperação técnica com o Banco do Nordeste com o objetivo de ampliar o financiamento e a qualificação de projetos, a partir do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE), por meio do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar Agroecologia, Eco, Floresta e Mulher, que atualmente já investe mais de R$ 500 milhões no segmento.
Na oportunidade, o governador João Azevêdo ressaltou as ações da gestão para modernizar e qualificar a produção na agricultura familiar. “O Governo do Estado tem investido fortemente no segmento, que coloca comida na nossa mesa, com recursos de US$ 26 milhões, o Procase II com US$ 105 milhões, o projeto Cooperar com US$ 80 milhões, o Sertão Vivo com R$ 150 milhões. São mais de R$ 1,2 bilhão e hoje autorizamos a implantação de 90 bancos de sementes, o que vai proporcionar o plantio adequado no momento certo. Isso é emprego e renda, é qualidade de vida”, frisou.
COM INFORMAÇÕES DO JORNAL A UNIÃO
