Simplesmente Borracha

Se eu falasse a qualquer conterrâneo sobre Leopoldo de Souza Ferreira e se, ao lado, não fosse estampada a sua fotografia, certamente me perguntariam de quem se trata. Pois, é isto mesmo: o perfil é do nosso amigo Borracha, conhecido e festejado em todas as rodas de cajazeirenses e cajazeirados, com “livre trânsito” entre os seus amigos de ontem e de hoje.

Origem de seus ancestrais: sítio Mata Fresca, redondezas de Cajazeiras. Ainda em sua infância, estudou na Escola de Dona Lica, onde cursou até o antigo Exame de Admissão ao Ginásio, chegando a matricular-se na 1ª série do Curso Ginasial, no Colégio Salesiano Padre Rolim, ainda nos tempos saudosos dos salesianos, entre outros, Padres Natal Griglio e Colombo e do Irmão “Seu” Ivo, comandando o Oratório Festivo.

Entre outras atividades que Borracha exerceu, destacam-se as seguintes: reformador de móveis, na movelaria de João Cassiano; auxiliar de sacristão, nos tempos do saudoso Zé Sacristão; cobrador da Empresa Viação Gaivota – linha João Pessoa-Rio Tinto –, contratado que foi pelo empresário Ramon Lyra; auxiliar de portaria do Seminário Arquidiocesano da Paraíba (João Pessoa, 1957); como cantor, desenvolveu atividades, formando um trio musical com “Burra Cega” e Zé Badim, atuando, inclusive, em um Carnaval, junto à famosa Orquestra Manaíra; radioescuta junto à Coletoria Estadual de Cajazeiras, para onde foi levado pelas mãos de José Gonçalves.

Hoje, vive “curtindo” a sua aposentadoria, como Oficial de Justiça, junto ao Tribunal de Justiça (Fórum de Cajazeiras), para onde foi conduzido, mais uma vez, pelas mãos do seu amigo Zé Sacristão, em decorrência de vaga, com a aposentadoria de José Isidoro. Mesmo oficialmente aposentado, ainda é persona grata sempre presente no local de trabalho, sendo quase que uma figura indispensável e festejada no antigo ambiente jurídico. Vão aqui nossas homenagens ao amigo de infância, extensivas aos seus nove filhos: seis do primeiro enlace (com Lourdes) e três (com Dilô, atual companheira).

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