Onde estás, Francisco?

Que vendo a maldade espelhada na beleza do mar, ocultas em silencio, com que tivesse com suas mãos aberto um dos barris, que feriram as nossas praias, mataram os peixes, deixando centenas de pescadores na miséria absoluta.

Evidenciou a queima do verde esperança das nossas florestas, e olhou para o lado contrário para não ferir os que desejam a exterminação do pulmão do mundo em troca dos conceitos partidários.

O Francisco que tenho visto simboliza hoje que, tendo em mãos meio de ser útil, não o são; todas as utopias, todos os sistemas ocos, com a finalidade maior de que o caminho da miséria é o melhor milagre de uma religião.

O que mais falta na maioria das vezes é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que abala as fibras do coração, a fé, numa palavra, que transportam montanhas.

São arvores cobertas de folhas, estéreis em frutos, que por opção partidária não trazem ao mundo frutos de dignidade e respeito, apenas lágrimas que banham a vida, e espera a chegada da morte.

Jesus condena a esterilidade, porquanto um dia virá que muitos acharão as palavras soltas e sem nexos com folhas e troncos secos até a raiz.

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