O vandalismo

O comportamento do ser humano em alguns instantes parece ser mais adequado ao de um animal irracional. Atitudes impróprias para quem tem juízo, posturas insensatas, conduzidas por instintos de crueldade e desrespeito aos mais elementares princípios de boa convivência social. É o que classificamos como vandalismo.

O termo nasceu da ação de um grupo de bárbaros, de origem germânica, chamados “vândalos”, que invadiu o Império Romano promovendo saques e destruição do patrimônio alheio. Vemos na atualidade esse fenômeno de agressividade coletiva acontecendo com frequência.

Sob o argumento de que estão num movimento de protestos, manifestantes se acham no direito de promoverem a baderna e a depredação de bens públicos e privados. Consideram-se acima das leis, julgam-se isentos de qualquer crítica ética. Assumem o espírito da selvageria como se estivessem exercendo um ato de heroísmo, bravura, coragem. Na verdade, quase sempre, são pessoas usadas como massa de manobra para atender interesses políticos. Não têm consciência real do que estão fazendo. Constituem uma turba ensandecida liderada por irresponsáveis.

É importante que meditemos um pouco sobre essa conduta coletiva de querer resolver as coisas na base do ataque, da ferocidade, da fúria. Não devemos nunca abrir mão do nosso sagrado direito de reivindicar, reclamar, protestar, mas respeitando a ordem pública, a integridade física das pessoas e preservando o patrimônio público e privado.

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