Desde 17 de março

17 de março essa a data em que a pandemia me levou ao “confinamento”, ou ao “isolamento social” no famoso “Fique em Casa”. Eu, como você e, entendo todos nós povo do Brasil, garanto, não estávamos preparados para o tamanho deste desafio de se “trancar em casa”, não é essa nossa cultura, mas, para combater esse “bicho do vírus”, necessário se faz afastar-se de todos, principalmente nós que já passamos da “casa dos 60” e assim, incluídos no famoso grupo de risco temos que nos prevenir, bem verdade que aqui e acolá façamos uma saidinha, também não somos de ferro.

Quando vai passar tudo isso? Ninguém sabe, nem eles, os famosos cientistas da saúde não arriscam a sua fala neste sentido. Enquanto isso, vamos cumprindo “esse tempo”, cada qual ao seu modo e ou estilo. No meu caso, tempo para arrumar aquelas “coisinhas” do “depois eu faço”, mas, estou dedicando-me a leitura um pouco mais e, por falar nisso, aproveitando para aprofundamento em livros que falam de Cajazeiras, da sua história, daqueles importantes nomes em que muitas das vezes, por falta dessa leitura, pouco sabemos da sua contribuição para com a terra do Padre Rolim, “isso não tem preço” para quem como eu adora a busca pela recuperação da memória da história de Cajazeiras.

Se ler já é gratificante por demais, imagina escrever, e lá vamos nós com a conclusão do livro: Uma Vida pela Educação Física – Autobiografia Profissional, e dando andamento aos livros: Perpétuo Correia Lima – O Craque do Século; Minhas Lembranças da Praça do Espinho; Olivan Pereira o Big Boy da cidade.

Valha-me Deus quanta vontade de escrever? Graças a Deus que ele me ilumina e abençoa nesta empreitada.

Tempo também para dedicar, ainda mais, na organização e na estruturação do Museu do Futebol de Cajazeiras e, pense como estou sendo “chato” em cobranças junto ao amigo irmão, Ubiratan de Assis, até que essa semana fiz um “zap” para ele pedindo desculpas pelo meu “aperreio” para com o Casarão dos Sobreiras, mas, disse a ele, amigo irmão, faz parte. Tempo para ver mais filmes e, falando nestes, como gosto de ver mais de uma vez aquele mesmo filme que já vi.

Agora vem o melhor, estar mais tempo junto a dona Edinilza, sim a esposa, apesar de estarmos unidos pelo namoro, noivado e casamento a 50 anos, é muito bom sempre estar junto  dela e com os filhos, netos, genro e nora, pois, família é benção de Deus. Essa tem sido a minha vida de isolado e confinado, espero que a sua também esteja tendo sentido.

O FUTEBOL DE CAJAZEIRAS NA LINHA DO TEMPO

Em 1928 o Mestre Eneias e o professor José dos Anjos fundam a Liga Cajazeirense de Futebol com a participação dos seguintes clubes: Pitaguares, Nacional, Guarany, Treze, Brasil e o Palestra. Neste mesmo ano é realizado o primeiro campeonato de futebol amador de cajazeiras com  participações dos clubes fundadores da liga: ao final sagra-se campeão o nacional. Nos anos 60 a Liga Cajazeirense de Futebol passou a ser denominada de Liga Cajazeirense de Desportos. Em 1984 a Liga Cajazeirense de Desportos é oficializada perante a Federação Paraibana de Futebol e com isso garante o direito de voto nas assembleias que elege o seu presidente ou presidenta.

MEMÓRIA DO FUTEBOL CAJAZEIRENSE

Para que a Seleção de Cajazeiras pudesse participar no ano de 1938 do Campeonato Sertanejo de Futebol, foi formada uma comissão de ilustres cajazeirenses e dela fizeram parte: Padre Vicente Rolim, Padre Vieira, professor Antônio de Sousa, Dr. Higino Pires Ferreira, Guilherme, Horácio Alves Cavalcante, Joaquim Cartaxo. No dia 05 de julho de 1938, em Patos, foi fundada a Confederação Regional de Futebol cujo objetivo era organizar e dirigir está competição.

BOLA DENTRO

Para o Atlético que após vencer o caso Egon no TJD-PB, ganhou também no STJD e assim ponto final nas alegações do Sport-Pb e do Treze. Pontos mantidos e a NOTA 10!

BOLA FORA

Para a dificuldade que está sendo para os clubes do futebol paraibano receber do Governo Estadual os benefícios do extinto Gol de Placa. Tem coisa errada. NOTA 0!

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