Neste próximo domingo, dia 28, iniciaremos a famosa fase dos jogos “da volta” do campeonato paraibano, temporada 2016. E, pasmem os senhores torcedores dos clubes sertanejos, a preço de hoje, estaríamos com todos os nossos representantes do sertão, disputando o famoso “quadrangular da morte” para determinarmos quem estaria saindo da elite do nosso pobre futebol, em busca do rebaixamento e consequentemente da famigerada segunda divisão em 2017.
Quem diria? A que ponto chegamos? Mas, como tudo na vida tem uma explicação, esse momento que passamos com os representantes de Patos, Sousa e da amada Cajazeiras, até o início “da volta”, pode ser explicado e, tenho minhas analises que assim passo aos meus leitores.
Começo pela Morada do Sol com o Esporte Clube de Patos e digo que a dúvida da sua presença no campeonato paraibano da primeira divisão, ocasionada pela briga jurídica levada pelo rival Nacional, levou a diretoria do Touro do Sertão, dificuldades quanto a formação de uma equipe que mostrasse a real força do futebol patoense e como os seus adversários custou a entender que precisaria de reforços e urgentes.
Na cidade sorriso, o Sousa, como sempre fez, acreditou na sua boa base e após os resultados obtidos no Marizão passou a ver uma realidade outra, ou seja, mudar, e as mudanças já iniciadas com a saída de Jorge Luiz o treinador, devem continuar com saídas e chegadas de novos jogadores. Em Cajazeiras, como sempre, tanto Atlético Cajazeirense de Desportos como o Paraíba Esporte Clube, perderam o tempo disponibilizado para a famosa pré-temporada, aliás, essa perda, já se incorporou a cultura do futebol do Trovão e da Cobra Coral.
O Atlético começou se arrastando e, aquela camisa que botava medo em qualquer adversário aqui no Colosso das Capoeiras, logo se entregou no início desta primeira fase, “ida”, cinco jogos, quatro derrotas, um ponto ganho e absoluto na lanterna desta competição. Resultado disso? Treinador demitido e novas contratações para tentativa de um milagre que, considero impossível.
O Paraíba, apostou em Pedrinho para comandar um time que o considero razoável, mas, este, como de costume, não conseguiu organizá-lo e Tiko não teve outra alternativa a não ser demiti-lo. O que acontece agora? Os nossos clubes do sertão, certamente, terão que formar um novo time em pleno andamento “da volta” que encerra classificando seis clubes dos dez que estão nessa disputa o que decerto causará muita expectativa por parte dos seus resultados e das suas performances e só o tempo dará uma resposta.
O amigo do rei – Iata Anderson referindo-se ao nosso livro: ”Professor, acabo de receber o seu livro, que, com certeza, contará, definitivamente, a história do futebol cajazeirense. Uma obra para ser saboreada, guardada e passada para as próximas gerações. Obrigado pelo belíssimo presente e carinhosa dedicatória. Parabéns do Desembargador Siro Darlan, ilustre cajazeirense, pelo magnífico trabalho.
Replay – Torcedores do Treze e do Campinense voltaram a se enfrentar dentro do Estádio o Amigão em Campina Grande, antes e durante o jogo entre o Galo e a Raposa. Como saldo desta batalha, três pessoas feridas: um torcedor e dois policiais militares que faziam a segurança. O que causou esta guerra foram bombas caseiras que de acordo com relatório do árbitro em súmula, João Bosco cita que a torcida do Treze iniciou a briga que teve o revide pela torcida do Campinense.
BOLA DENTRO – Para a esperança em que dias melhores estarão a chegar para a Nação do Trovão Azul. Bem que merecia uma vitória contra o Sousa, mas, o futebol apresentado pelo Atlético recebeu a NOTA 10!
BOLA FORA – Para a “guerra” entre torcedores do Treze e do Campinense registrada dentro e fora do Estádio o Amigão. Virá punição? Acredito que sim, mas, se não vier a NOTA é 0!
