Pequena artéria existente entre a Rua Coronel Peba e a Praça D. Adauto, ao lado direito do prédio do Grupo Escolar Monsenhor João Milanez. Nela está localizado o prédio da Loja Maçônica Duque de Caxias, além do Teatro Íracles Brocos Pires.
Essa pequena travessa é uma das mais ternas lembranças da minha bem amada cidade natal. Ali, à sombra paternal do meu irmão Francisco de Vasconcelos Leitão (Chicola, na intimidade da família), vivi os melhores dias da minha última permanência em Cajazeiras, no período de 19 de dezembro de 1954 a 27 de fevereiro de 1958, quando fruí os bons momentos que a minha cidade me ofereceu, ensinando na Escola Técnica do Comércio Monsenhor Constantino Vieira e no Seminário Nossa Senhora da Assunção, além de exercer a condição de colaborador, sponte mea, de jornais locais, dentre eles o “Correio do Sertão”, em cuja redação tanto me identifiquei com o querido amigo e compadre Monsenhor Américo Sérgio Maia, de saudosa memória.
Ali, naquela ruazinha, renovamos, eu e Mazé, a alegria da expansão da nossa família com o nascimento de Elza Helena, a 28 de setembro de 1955 e de Nísia Magda, a 27 de abril de 1957. Era uma alegria que se justificava pelas condições de vida que íamos conquistando com a construção da casa própria, ali mesmo, ao lado do prédio da maçonaria, num terreno doado pela inexcedível generosidade do meu irmão Chicola, popularmente conhecido, em Cajazeiras, como Seu Leitão da Pernambucana, identidade que lhe advinha da sua condição de gerente das Lojas Pernambucanas, naquela cidade.
O Doutor Líbio Brasileiro era natural de Umari – Ceará. Formado em odontologia, clinicou em Cajazeiras. A Maçonaria, após seu falecimento, solicitou da edilidade que fosse dado o seu nome àquela travessa como homenagem ao saudoso companheiro, barbaramente, assassinado, em seu município, por questões políticas.
DO LIVRO ‘RUAS DE CAJAZEIRAS’, DE DEUSDEDIT LEITÃO
