Marcelma Bezerra, uma das três mulheres que descobriram aos 28 anos que foram trocadas na maternidade, em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, não tem proximidade com a mãe que a criou há muito tempo. Criada na zona rural da cidade, ela comentou que na infância passava o dia na casa da avó ou da madrinha.
“Eu não tinha uma boa convivência com minha mãe, nem com minha irmã e nem com meu irmão mais velho. Assim, ficava o dia na casa delas, da minha avó e da minha madrinha, e praticamente só dormia em casa”.
Um exame de DNA entre Marcelma e Marlucy foi feito no dia 29 de março, e o resultado, divulgado no dia 13 de abril, foi positivo. Assim, ela descobriu que não era filha biológica da mulher que a criou.
Saiu de casa aos 12 anos
A mais nova de cinco irmãos, Marcelma foi morar com uma tia, aos 12 anos, no distrito de Divinópolis. Quando faltava um mês para completar 15 anos, ela se casou com o pai do seu primeiro filho.
Aos 28 anos, a mulher tem três filhos, um menino de 13 anos, uma menina de sete anos e um menino de dois. Atualmente, ela é casada com o pai dos dois filhos mais novos e vive no sítio Santo Antônio, zona rural de Cajazeiras.
De acordo com o g1, para sobreviver, Marcelma Bezerra trabalha em um balneário durante os fins de semana e também vende bolos de pote.