Antônio Mangueira: fé, dedicação e trabalho

ANTÔNIO DE SOUZA MANGUEIRA

* Cajazeiras (PB), 30/05/1914
+ Sousa (PB), 17/12/2010

Antônio de Souza Mangueira, filho de Antonio de Souza Mangueira e Vitória Rolim Mangueira, nasceu no dia 30 de maio de 1914, no sítio Serraria, próximo a Cajazeiras, com o nome de batismo de Fernando. 

Ao ficar órfão aos três meses de idade, sua genitora, com a perda do seu querido esposo Antonio, pediu permissão a Dom Moisés Coelho, bispo da época e parente próximo, para crismar o infante com o nome do pai – Antonio.

Com o desaparecimento de seu pai, passa então o pequeno Antonio a morar com sua mãe e oito irmãos na Serra de São Pedro, no vizinho estado do Ceará, dedicando-se à agricultura e permanecendo por algum tempo. Com o desaparecimento repentino da sua mãe, veio com seus irmãos para a cidade de Cajazeiras tentar outras condições de vida.

Carreira

Após ter adquirido conhecimentos nos serviços de eletricidade com seu irmão mais velho Inácio, ingressou, em 1937, como eletricista, na Prefeitura Municipal de Cajazeiras, junto à companhia de eletricidade local, cuja sede funcionava no final da Avenida Presidente João Pessoa.

A partir de então, começa sua carreira vitoriosa, como bom e competente profissional, responsabilizando-se pelo fornecimento de energia elétrica para a cidade.

Em 1942, casou-se com Francisca Saraiva Mangueira, com quem teve nove filhos (Alcy, Aldeci, Aldenor (Dodô), Agenor, Aldevan, Aldeir, Alcineide, Aldemir e Adailton), educando-os à sombra da religião católica e do amor de Deus.

Em 1943, transferiu-se para a cidade cearense de Juazeiro do Norte, onde trabalhou por dois anos como eletricista na companhia de eletricidade daquela cidade, retornando a Cajazeiras em 1945, com o propósito de instalar a Oficina Nossa Senhora Auxiliadora, onde trabalhou até os últimos anos de vida.

Sua vocação obstinada pela eletricidade o fez eletricista de automóveis; sua inteligência, curiosidade e criatividade foram seus únicos professores.

Com o advento da luz elétrica de Coremas e depois de Paulo Afonso, vieram as indústrias, as eletrobombas, os motores elétricos, as máquinas modernas. Nesta época, seu Antonio dedicou-se ao rebobinamento de motores, atividade que exerce aos noventa anos de vida, plantada na honestidade e retidão.

Seu espírito de vencedor o fez absorver conhecimentos, subjugando os desafios das novas técnicas. Antonio Mangueira não é apenas um eletricista e sim um Mestre. Seus ensinamentos fizeram de seus auxiliares verdadeiros técnicos, a exemplo de seus filhos.

Homenagem

Em maio de 2001, aos oitenta e sete anos, recebeu da Associação Comercial e Industrial de Cajazeiras (Acic), o diploma de “Honra ao Mérito”, como reconhecimento pela sua colaboração com o desenvolvimento empresarial de Cajazeiras.

Faleceu em 17 de dezembro de 2010, aos 96 anos, no Hospital Santa Terezinha, em Sousa, sendo sepultado em Cajazeiras.

COM INFORMAÇÕES DO GAZETA DO ALTO PIRANHAS

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