Após uma longa caminhada, desde a apresentação do projeto, na gestão de Carlos Antônio, no Ministério da Saúde, até a chegada das duas últimas ambulâncias, finalmente o Samu – Serviço de Atendimento Médico de Urgência de Cajazeiras, foi inaugurado ontem às 10 horas.
Como terminou o governo anterior, sem a implantação do Serviço, o atual prefeito Léo Abreu deu continuidade às gestões junto ao Ministério e a Coordenação do Samu nacional, para que toda parte burocrática e exigências fossem cumpridas e o projeto aprovado e o serviço implantado.
Na gestão anterior, o Samu iria funcionar em um anexo do Hospital Regional e o espaço chegou a ser preparado, no entanto, o hospital precisou do local e o prefeito Léo em um curto espaço de tempo reformou um prédio que fica ao lado do Terminal Rodoviário (antiga algodoeira).
Inicialmente técnicos do Ministério da Saúde e a Coordenadora Regional estiveram verificando se os prédios, em Uiraúna, Bonito, Triunfo e Cajazeiras realmente atendiam as necessidades para funcionamento do serviço. Em seguida, houve um treinamento com a equipe formada por médicos, enfermeiros e motorista.
No final de março, chegaram 4 ambulâncias e somente na quarta-feira, as duas ambulâncias mais equipadas, chamadas de “avançadas” chegaram a Cajazeiras. Após uma inspeção nas instalações do Samu, os coordenadores nacional e estadual do Samu resolveram ampliar o serviço na região, contemplando também os municípios de Bernardino Batista, São João do Rio do Peixe e São José de Piranhas.
Serão nove ambulâncias, uma simples e uma avançada, em Cajazeiras e Uiraúna e uma ambulância simples nas demais cidades. A solenidade foi presidida pelos coordenadores nacionais do Serviço, Clésio Mello de Castro e Ana Paula Soares, com as presenças do prefeito, Léo Abreu, da Coordenadora Regional, Ana Soares Barreto, secretária de saúde do município, Raelza Borges, secretários municipais, vereadores e lideranças políticas da região.
A população realmente estava precisando muito de um serviço, como o do Samu, que já funciona nas capitais e grandes centros, principalmente após o aumento no número de acidentes envolvendo motos e carros na região, pois as vítimas eram transportadas de forma inadequada.
GAZETA DO ALTO PIRANHAS – ANO XII – Nº 610 – 20 A 26/08/2010
