Obras do Ramal do Apodi seguem em ritmo acelerado na Paraíba e no Rio Grande do Norte

As obras do Ramal do Apodi seguem em ritmo acelerado, passando por Bom Jesus e Cachoeira dos Índios, na Região Metropolitana de Cajazeiras. A empresa que está executando as obras na Paraíba e no Rio Grande do Norte é a Queiroz Galvão.

Muitos funcionários e operários de Cajazeiras estão trabalhando nessas obras, inclusive, uma empresa de ônibus foi contratada para levar e trazer esses trabalhadores. A Queiroz Galvão venceu a licitação apresentando uma proposta de R$ 935,8 milhões.

O Ramal do Apodi faz parte do trecho final do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco e terá 115,3 quilômetros de extensão, beneficiando os estados do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. A água será transportada por gravidade a partir do Reservatório Caiçara, em Cajazeiras, até o Reservatório Angicos, já no Rio Grande do Norte.

A vazão será de 40 m³ por segundo até o quilômetro 26, de onde deriva o Ramal do Salgado, que levará as águas para o Estado do Ceará. Após essa derivação, a vazão será de 20 m³ por segundo. Toda a infraestrutura contará ainda com três áreas de controle, 23 trechos de canais, com extensão de 96,7 quilômetros, sete aquedutos, oito rápidos e um túnel.

O Rio Grande do Norte será o Estado com a maior quantidade de municípios beneficiados pelas águas do ‘Velho Chico’ transportadas pelo Ramal do Apodi: são 32 cidades, com população estimada em 478 mil pessoas. A porta de entrada será Major Sales, de onde segue para o Rio Apodi, que banha Mossoró. Com a chegada das águas no Rio Apodi, o Projeto São Francisco será interligado aos açudes Pau dos Ferros e Santa Cruz.

A região oeste da Paraíba também será diretamente beneficiada pela construção do Ramal do Apodi, impactando positivamente a vida de cerca de 109 mil pessoas em sete cidades. Além disso, a expectativa é que as novas condições de segurança hídrica beneficiem a região de Cajazeiras e aumentem a capacidade produtiva dos projetos de irrigação Lagoa do Arroz e Várzea da Ema, já implantados, e de áreas ribeirinhas ao longo do Rio Cacaré.

COM INFORMAÇÕES DO GAZETA DO ALTO PIRANHAS

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