Foi lançada oficialmente em Cajazeiras a Fundação Parque Tecnológico Celso Furtado, que estará à frente de um parque tecnológico com o mesmo nome que será construído para alavancar o desenvolvimento do Sertão utilizando, principalmente, a transposição das águas do Rio São Francisco.
Representantes de entidades dos setores público e privado se reuniram no auditório do campus da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) em Cajazeiras e formalizaram a criação da fundação. O próximo passo é definir os conselheiros e finalmente iniciar a luta pela criação do terceiro parque tecnológico da Paraíba, que vai atender a todo o Sertão do estado.
“Eu definiria esse momento como memorável e audacioso. Estou extremamente feliz de dar esse contributo, da UFCG estar capitaneando essas entidades, essas pessoas, todas muito entusiasmadas, com muito desejo de trabalhar, de ver isso acontecer, de fato. E eu tenho certeza que já é um sucesso”, diz o reitor da UFCG, Dr. Antônio Fernandes.
O parque deverá gerar emprego, renda e desenvolvimento educacional em áreas tecnológicas, possibilitando a permanência de mão de obra especializada na região dando oportunidades aos estudantes recém-formados nas universidades de Cajazeiras. Dessa forma eles não precisarão mais ir embora para outras cidades. As autarquias envolvidas buscarão empresas públicas e privadas para criar um ambiente favorável à ciência e inovação tecnológica.
A Fundação Parque Tecnológico Celso Furtado irá funcionar provisoriamente no prédio da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cajazeiras e já existe a perspectiva de receber a doação de uma grande área na Zona Leste da cidade para construir a sede.
“É um avanço, é uma realidade que Cajazeiras ganha e que vai abranger todo o Alto Sertão, e isso eu entendo como uma resposta do Sertão à vinda das águas do São Francisco. E é bom que se diga que esse momento que a gente vive hoje é fruto daquele encontro chamado Pacto das Águas, que ocorreu no último mês de março, onde se selou um compromisso da criação de um parque tecnológico para desenvolver ciência, tecnologia, inovação de uma maneira moderna e atual de como aproveitar essas águas”, salientou o presidente da CDL, Alexandre Costa.
COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO DO SERTÃO
