Três projetos do campus do IFPB em Cajazeiras na Expotec mostram soluções para a sociedade

A participação do Instituto Federal da Paraíba na Expotec 2023 vem revelando todo  o potencial que a instituição tem para colaborar na solução de problemas da sociedade. O evento, realizado no Centro de Convenções na capital paraibana, começou no domingo e termina nesta sexta-feira (11), com entrada gratuita. O estande do IFPB na Feira e Congresso de Tecnologia teve projetos diferentes apresentados a cada dia, reunindo iniciativas de vários campi.

Três projetos do Campus Cajazeiras chamaram a atenção. Um deles é finalista em competição nacional realizada pela Mitsubishi com o tema de “Soluções Inovadoras para Automação Industrial no Brasil”. A equipe do curso de Engenharia de Controle e Automação pensou em uma solução para diminuir o lixo eletrônico e o descarte inadequado de componentes eletrônicos que podem prejudicar o meio ambiente. É uma esteira elétrica que faz a triagem de componentes em placas e circuitos de computador, para identificar o que pode ser aproveitado ou não. 

A equipe é composta pelos alunos Rian Ithalo, Daniel Santos, Everton Cesário, Guimel Pedrosa e orientada pelos professores Rafael Maciel, Leandro Honorato e Martiliano Soares. Eles estão classificados para a final em São Paulo, em novembro. Até lá precisam desenvolver o protótipo e para isto já receberam o equivalente a R$ 80 mil da montadora em equipamentos. Se ganharem, recebem um robô industrial para o campus e três meses de estágio na empresa, além de notebooks. 

Ainda de Cajazeiras, os estudantes de Engenharia e Controle de Automação, Ryele Goms Martins, Pedro Henrique Nascimento orientados pelo professor Leandro Honorato Silva desenvolveram um sistema de diagnóstico para a doença Sigatoka que ataca folhas de bananeira. A solução pretende auxiliar principalmente os pequenos e médios produtores rurais que não têm recursos para enviar as amostras para grandes centros urbanos. O sistema desenvolvido no IFPB Cajazeiras se utiliza de análise por redes neurais convolucionais. Analisando as imagens com base em padrões de plantas doentes e sadias, a partir de centenas de fotos enviadas pelos agricultores, o sistema é capaz de identificar se a planta ainda pode ser salva ou se está em estágio irreversível da doença. A doença às vezes acarreta na perda de 80% da safra e a agilidade na busca de soluções pode ser crucial.

Outro projeto iniciou no campus Sousa com iniciativa da professora Rackynelly Soares e foi aprimorado no IFPB Cajazeiras pelo professora Paulo Fragoso do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas com estudantes do Pibic. É um jogo digital Namorico que ajuda a identificar se você está em um relacionamento saudável ou abusivo. A iniciativa pretende auxiliar nos casos de violência indicando materiais de apoio e onde buscar ajuda e proteção. Oficinas discutindo o tema e apresentando o aplicativo aconteceram em cidades da região e o projeto que iniciou em 2020 já foi levado até a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace).

COM INFORMAÇÕES DO IFPB

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