“Quem matou Ianny?”: ativistas feministas de Cajazeiras exigem respostas após seis meses do crime

O mistério envolvendo a morte de Ianny Marry Barreto Lira, uma jovem de 28 anos, permanece sem solução, mesmo após seis meses desde o trágico acontecimento. A comunidade local, especialmente ativistas da causa feminista, clama por justiça e respostas.

Ianny Marry foi encontrada sem vida em sua própria residência no Conjunto do Ipep, localizado na Zona Norte de Cajazeiras, na tarde do dia 15 de outubro de 2023. Seus membros estavam amarrados, e um pano obstruía suas vias aéreas. A cena macabra deixou a comunidade atônita e indignada.

O delegado seccional de Cajazeiras, Antônio Luiz Barbosa Netto, mencionou o caso em dezembro de 2023 durante o balanço das ações policiais na região. No entanto, a falta de avanços na investigação tem gerado frustração e preocupação entre os cidadãos.

O feminicídio é uma hipótese forte no caso de Ianny. A crueldade do crime e a forma como a vítima foi encontrada sugerem uma “caracterização de ódio à figura feminina”. A demora na elucidação do caso preocupa, pois o tempo pode comprometer provas e dificultar a identificação do verdadeiro culpado.

Ativistas ressaltam a necessidade de uma equipe especializada para conduzir a investigação. A impunidade não pode prevalecer, pois, segundo eles, quando os responsáveis não são punidos, a sensação é de que a lei falha em proteger as vítimas.

A morte de Ianny Marry deixou uma comunidade em luto e indignada. A esperança é que a justiça prevaleça e que o autor desse ato hediondo seja identificado e responsabilizado.

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