Produção da agricultura familiar é exibida na sede da Comissão Pastoral da Terra em Cajazeiras

A produção da agricultura familiar é exibida com destaque na sede da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do município de Cajazeiras, no Sertão da Paraíba. Através da parceria entre o Instituto Frei Beda de Desenvolvimento Social (IFBDS) e a Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA), dezenas de famílias são beneficiadas diretamente com alimentos saudáveis cultivados pela comunidade que vão direto para as mesas das famílias cajazeirenses.

O projeto também integra a Rede Solivida e favorece a articulação entre as organizações para se fortalecer e superar limitações financeiras e técnicas que as entidades ainda enfrentam.

A coordenadora financeira do Instituto Frei Beda, Socorro Ferreira, enfatiza a diversidade de ações voltadas para os agricultores. “O Instituto Frei Beda tem o cuidado de fazer com que todas as instituições estejam interligadas e não soltem as mãos”, destaca Socorro. “Então, temos todas essas parcerias no sentido de viabilizar a produção. Você ganha a terra, mas você precisa fazer com que a terra tenha resultado. Se você não cuidar dessa terra, você não vai cuidar da sua saúde, não vai cuidar da saúde dos animais”, acrescenta.

A escolha por alimentos saudáveis tem, ao longo dos últimos anos, unido cada vez mais as famílias sertanejas, é o que garante o professor Antônio Júnior, da CSA. “Talvez a tendência seja crescer, porque eu costumo dizer que tem mais agricultores ainda nesse desafio do campo, que fazem parte dessa associação, e também tem muita gente na cidade que, certamente, ia ter interesse de se alimentar desses produtos saudáveis, produzidos sem veneno, que esse é um dos princípios da CSA”.

Neste ano de 2023 também ocorre o projeto Conexão Solidária, beneficiando famílias produtoras e também quem adquire todos os frutos da terra. O educador social da Comissão Pastoral da Terra, Marcelo Gonçalves, destaca a importância do projeto para o estado da Paraíba.

“Esse projeto tem algumas linhas de ações voltadas para o consumo consciente, o diálogo urbano-rural, produção regional e o comércio justo e solidário. Então, as organizações vem desenvolvendo com seus públicos – que têm assentados, crianças, jovens, mulheres, produtores rurais – algumas experiências também de convivência com o semiárido”.

COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO DO SERTÃO

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