Moradores denunciam paralisação das obras de asfaltamento da estrada para Boqueirão de Piranhas

A população da região voltou a denunciar a paralisação das obras de pavimentação asfáltica da estrada que liga a BR 230 até o Distrito de Engenheiro Avidos (Boqueirão de Piranhas).

A empresa Tapajós paralisou os trabalhos e nenhuma máquina ou operário tem sido visto mais no local. A população também cobra uma ação por parte dos deputados estaduais Júnior Araújo, Dra. Paula e Jeová Campos, todos aliados do governador João Azevêdo.

A empresa eliminou algumas curvas e vai reconstruir algumas pontes, tornando a estrada muito perigosa, inclusive, acidentes graves já aconteceram. Pelo contrato a obra deveria ter sido concluída no dia 22 de junho deste ano.

Em declarações ao programa Rádio Vivo, da Rádio Alto Piranhas AM, o ex-vereador Alysson Lira lamentou a situação vivenciada hoje pelo distrito e região, tendo em vista que além da paralisação das obras da estrada, a empresa que estava trabalhando na recuperação da parede e modernização das comportas do açude de Boqueirão foi embora há mais de quatro meses, após ter feito uma parede dentro do açude, no entorno da comporta de fundo e da torre.

Alysson Lira disse que, para completar, as águas da transposição do São Francisco não estão mais descendo pelo Rio Piranhas e isso significa que muito em breve ele estará seco. “O que era esperança se tornou um pesadelo”, disse.

O ex-vereador disse que não acredita mais que a Tapajós conclua os trabalhos, pois o que vem fazendo é colocar aterro na estrada; tem trecho que o aterro chega a cinco metros. A preocupação é quando começar a chover, que certamente vai desmanchar o que já foi feito.

Ele lembrou que em março já serão três anos do início dessa obra. “Não fizeram nenhuma ponte ainda; tem um monte de ponte pra fazer; eles cavaram um buraco no Santo Antonio; depois pularam para o Riacho Fundo e depois para Boqueirão e não tem um trecho pronto para receber asfalto”.

O deputado estadual Jeová Campos chegou a defender que o DER rescindisse o contrato com a empresa, pois na sua opinião ela não teria condições técnicas para executar a obra, entretanto, não foi ouvido pelo governo.

COM INFORMAÇÕES DO GAZETA DO ALTO PIRANHAS

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