Em Cajazeiras, alunos da Escola Estadual Nicéa Claudino cobram conclusão da reforma no prédio da instituição

Aconteceu na manhã da quarta-feira (19), uma manifestação dos estudantes da Escola Estadual Cidadã Integral Técnica de Cajazeiras Nicéa Claudino Pinheiro, de onde seguiram em direção à sede da 9ª Gerência Regional de Ensino para cobrar respostas sobre a reforma que está acontecendo na escola desde 2022.

Os alunos estão provisoriamente tendo aulas duas vezes por semana no prédio do Centro Social Urbano (CSU). O ensino está acontecendo de forma híbrida e os estudantes reclamam da estrutura que, segundo eles, não comporta a quantidade de alunos e querem respostas sobre o prazo de finalização das obras.

“Há mais de nove meses estamos com a nossa escola em reforma e pedimos uma resposta, nós queremos voltar para nossa escola, a gente está num espaço que não ocupa todos os alunos e queremos uma iniciativa da Gerência para essa situação que a gente está passando”, disse a estudante Lara Maria.

Naiane Silva é presidente do Grêmio Estudantil e falou para a nossa reportagem que “do jeito que está não pode ficar”, cobrando respostas e mais transparência sobre o andamento da reforma da escola.

“A gente está numa manifestação pacífica, viemos atrás de respostas porque o prazo da reforma da nossa escola já se estendeu demais e a gente quer, mais do que nunca, voltar para nossa escola. A situação que a gente está não dá certo, tendo aula duas vezes por semana, sem nenhuma estrutura adequada, porque aqui nem porta tem [no CSU], não comporta a quantidade de alunos que tem no Nicéa”, destacou a estudante.

De acordo com o Diário do Sertão, a manifestação seguiu pacificamente até a sede da 9ª Gerência de Ensino em Cajazeiras onde a gerente, Cleidismar Oliveira, recebeu os estudante para uma reunião, juntamente com os engenheiros da Suplan, responsáveis pela reforma da escola, para esclarecer o andamento da obra.

“A gente reconhece e compreende o direito do estudante de se expressar e de reivindicar. Quero dizer a vocês que em nenhum momento a gente se omitiu de tomar as medidas e procurar solucionar essa questão. O secretário de Educação [do Estado, Antônio Roberto] está empenhado nisso”, informou a gerente.

Cleidismar Oliveira disse que entendem que o CSU, onde estão provisoriamente, não é o local ideal, mas afirmou que estão empenhados para que os alunos não tenham prejuízo pedagógico na aprendizagem. Ela disse que a obra estava prevista para terminar em abril, mas que algumas lajes colapsaram e, para garantir a segurança da comunidade escolar, a obra vai ser ampliada e levará muito mais tempo. Em questão do espaço que está sendo utilizado para as aulas provisórias, a gerente afirma que não há outro prédio em Cajazeiras.

“Se fosse possível locar um outro prédio, o Estado já teria locado, mas infelizmente Cajazeiras não tem à disposição prédios que estejam dentro dos padrões de funcionamento de uma escola”, afirmou a gerente.

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