“Atualizar e dinamizar os instrumentos de organização e funcionamento da Acadêmica Cajazeirense de Artes e Letras (ACAL), dando-lhe maior agilidade e incrementando aspectos que vão surgindo em função da própria dinâmica de funcionamento da entidade e da sociedade, de maneira geral”. Essas foram as motivações que, segundo a jornalista e professora Mariana Moreira Neto, justificaram a criação, em reunião da Academia, realizada em 10 de janeiro de 2022, de uma comissão de acadêmicos para rever e propor alterações no Estatuto e no Regimento da entidade.
A Comissão, – que é constituída por Mariana Moreira (presidente), traz os acadêmicos Sebastião Moreira Duarte e Nadja Claudino como membros -, já elaborou uma minuta de Estatuto, apresentando as modificações e adequações de forma, de conteúdo, de escrita e de redação legislativa, encaminhando-a ao presidente da ACAL, Frassales Cartaxo. O presidente, então, encaminhará o material a todos os membros da entidade, estabelecendo uma data para a devolutiva, com as sugestões e propostas de mudanças. Numa etapa subsequente, a Comissão sistematizará as propostas e sugestões recebidas e apresentará a versão final, para discussão e deliberação em Assembleia Geral da academia.
A Comissão também já está trabalhando na atualização do Regimento Interno da ACAL, compatibilizando-o com a proposta do Estatuto. A minuta do Regimento seguirá a mesma tramitação do Estatuto, devendo os dois documentos serem discutidos e aprovados na Assembleia Geral.
Por fim, a presidente da Comissão, Mariana Moreira, destacou dois aspectos relevantes deste processo. O primeiro é a “forma democrática como as mudanças estão sendo sugeridas e elaboradas, ouvindo todos os membros da academia e, sobretudo, buscando agregar as contribuições de todos, de forma que o Estatuto e o Regimento da entidade sejam instrumentos fundamentais na consolidação da ACAL como uma entidade que já goza de respeito e reverência em Cajazeiras e, também, em outras dimensões, estadual e nacional”.
O outro aspecto, destaca Mariana Moreira, é que não se trata de propor um novo Estatuto e um novo Regimento para a ACAL. “Pelo contrário, a academia tem uma dívida de gratidão e reconhecimento aos pioneiros que, de forma abnegada, trabalharam na elaboração dos documentos primeiros. O que estamos fazendo é tão somente, no curso das próprias mudanças que a dinâmica da vida social vai imprimindo, atualizar estes instrumentos legais para que a entidade, cada vez mais, se constitua na referência de produtora e guardiã da cultura, das letras, das artes e, porque não, do ar que, tangido pelo aracati, areja esta cidade com talentos criativos e reveladores de sua gente e de seus amores, saberes, sabores”, finalizou Mariana Moreira.
COM INFORMAÇÕES DA ACAL
