Os fatos recentes que estarrecem

A gente conviveu desde muito, com pessoas que sempre achava que eram, digamos “pessoas normais”, ou seja: Não criminosos, está estarrecida de fato, de um ano para cá, houve uma inversão de valores e fatos que nunca a gente podia achar que poderia acontecer.

A nação, de alto a baixo, o famoso “tecido social”  de nossa nação parece que virou pelo avesso, e mostrando um lado inusitado, e que ninguém poderia imaginar que acontecesse.

Primeiro vi, Eleição para presidente da C6amara dos Deputados, se querer impedir, até quebrando urnas (comportamento que remonta aos mais obscuros tempos da barbárie) pelos deputados petistas.

Depois, na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, uma baixaria que quase chegou (chegou) a troca de tapas, e envolvendo deputados em que reconheci um deles, Wellington Roberto, que quando eu era pivete, morava na Praça do Espinho, perto do cemitério, ou seja em parte, criatura nossa; a tentar trocar sopapos na Alta Casa do Povo, depois fiquei sabendo que ele e outros deputados paraibanos Manoel Júnior, e Hugo Mota faziam parte de uma chamada, “tropa de choque” do Eduardo Cunha, e que estariam defendendo dessa forma, digamos incivilizada, seu Patrocinador e Presidente da Câmara, instruídos a fazer baderna, para adiar as sessões da comissão de Ética, lastimo e decerto modo, de ser paraibano, concidadão, e no caso de Wellington, concidadão em quem já votei. Causa estranheza até onde está descendo o nível de nossas casas altas, com certeza nosso deputado mais próximo, não deve ter aprendido aqui, tais modos, mas até onde o homem desce para defender seus interesses e patrocinadores; D Zefinha e Padre Vicente estão se revirando nos túmulos, e D Carmelita deve estar se perguntando onde ele(s) aprenderam tal coisa…

Agora, na segunda parte da Operação Andaime, recentemente deflagrada, vi de novo a prisão de dois muitíssimo conhecidos meus (me reservo o direito de não os citar), que segundo vim a ter conhecimento, estariam a cometer os mesmos crimes de antes e a coagir possíveis testemunhas. Os conheço há longa data e fico perplexo. Esses tão meus conhecidos seriam criminosos natos, no mais agudo sentido Lombrosiano (de Cesare Lombroso, penalista italiano do começo de século passado). Quando tive, isto é sempre tive, um contato próximo dom Dr. Joaquim Alencar, professor e amigo, que teve êxito em mais de 100 julgamentos no nosso Tribunal do Júri, praticamente ordenava aos seus patrocinados, a terem “comportamento de anjo”. Os que tiveram suas prisões decretadas eram da mesma nossa sociedade, e com certeza absoluta tinham essa informação, e acho estranho que tenham desobedecido essa regra básica, ou seus advogados, não terem aconselhado a se abster do cometimento de tais coisas.

O grande fator que posso estar desconsiderando, e esses citados ou omitidos, também o podem, é que depois da comunicação em massa e instantânea, a falência de certos Poderes, o Executivo e o Legislativo, sobrou o Judiciário para tentar fazer andar as instituições de nosso país de alto a baixo. tenho minhas dúvidas que vá funcionar a contento, pois todo poder, sem quem o fiscalize tem a tendência de cometer exageros, mesmo o judiciário, que hoje está sob os holofotes e pode amanhã estar na berlinda.

Certamente sobra, e muito tecido social saudável em nosso país.  Espero que esse momento de tantas mudanças na concepção de como se deve agir em nosso país, encontre um caminho para a saída, o problema, é que perdeu-se a fé na nossa democracia, ou em nossos representantes como um todo. Então se vê no judiciário como a salvação. Pode ser, mas se não for, a convulsão social vai se agravar…

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