O homem solitário

Parte o homem solitário, por caminhos sem fim, onde a tristeza lhe emprestando os pés continua a buscar o que pensa e não encontra, e o que visualiza não enxerga.

A vida que se vive e não divide, se perde na ilusão de um dia sem horizonte ou luz para clarear, e por se mostrar estranho as bondades da vida vive uma vida sem vida.

Nunca se viu tanta lágrima sem razões, sonhos despedaçados, verdades ditas sem forças, esperanças sem chegadas e sonhos perturbados, por não ter encontrado o melhor do caminho e por isso vive sozinho.

No horizonte da chegada se procura por estrada onde o caminho se mostra com pedras que ferem os pés, com espinhos que ferem as mãos para encontrar o que existe de verdade por trás da solidão.

A alegria do caminhar está em saber conviver dividir as dores que surgem, as tristezas que passam e as lágrimas que aparecem.

O homem se desperta de um pesadelo sem igual e busca por palavras levar sentimentos de ajuda onde o piso endurecido pelas chagas da dor permite o escorregar das lágrimas da tristeza.

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