O amor-próprio

Ninguém encontra a felicidade, o sucesso e a realização pessoal se não cultivar o amor-próprio. Amar a si próprio é condição para que, reconhecendo que não somos perfeitos, estejamos sempre dispostos a aprender com a vida, exercitando o autocuidado com a mente e o corpo. Adotando um padrão de pensamentos positivos, perdemos o medo de nos relacionar e sermos amados.

Uma das formas de conquistar uma boa auto-estima é jogar para trás o passado problemático. Nos concentrarmos no presente, procurando levar uma vida mais leve em todos os sentidos. Difícil sermos bons para os outros, se não formos para conosco. Só assim podemos conquistar companhias saudáveis e estarmos preparados para aproveitar as oportunidades surgidas com entusiasmo e confiança, estimulando a inteligência emocional que nos oferece a compreensão de como devemos agir para atender nossas necessidades.

Ofereçamos prioridade aos nossos desejos. Corramos atrás de nossos objetivos, sem depender do que os outros possam achar ou nos ajudar. Descubramos nossos limites para avaliarmos, sem receio, os passos seguintes a serem dados nos caminhos da vida. Jamais queiramos ser iguais aos outros. Somos todos diferentes, nas qualidades e nos defeitos. Precisamos aprender com nossos erros e, assim, modificarmos comportamentos. Entendamos sempre que errar é benéfico, desde que não nos culpemos por tê-los cometido, nem nos sintamos incapazes de corrigi-los. Nessa postura impulsionamos nosso crescimento pessoal.

Quando, motivados, abraçamos um propósito, estamos acreditando na nossa capacidade, que é resultante do amor-próprio. A auto-confiança nos estimula a enfrentar cada etapa dos projetos que aspiramos, na convicção de que os sonhos se tornarão realidade, porque caminharemos com nossos próprios pés, fazendo uso de nossas competências e qualidades.

Tem uma frase do saudoso Jô Soares que define bem o que seja “amor-próprio”: “Se for para mudar, mude para a única pessoa que vale a pena: você”. Claro, quando decidimos mudar para melhor, concorremos para interferir positivamente na vida das pessoas que estão na nossa convivência. Isso não pode ser considerada uma atitude individualista. Pelo contrário, é a maneira mais correta de contribuirmos com uma ambiência onde reine a felicidade coletiva. Porque antes de amarmos alguém, é importante que nos amemos primeiro. Aí está a senha da felicidade.

Não nos abandonemos nunca. Quero dizer com isso que, nunca devemos desistir daquilo que queremos. Mesmo quando estivermos consumidos pela tristeza ou por preocupações. Tenhamos o amor-próprio como nosso aliado em qualquer circunstância, adaptando-nos à nossa própria realidade. O diálogo com a consciência exerce forte influência sobre nossas atitudes diárias. Ao nos valorizarmos, alavancamos nosso amor-próprio.

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