Nosso conterrâneo Geraldo Vandré, em sua famosa canção-hino Caminhando e Cantando“, diz “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Em outras palavras ele quis dizer que não precisamos esperar o amanhã para dar o nosso melhor na busca de realizar nossas aspirações. Criemos as oportunidades porque o futuro é consequência do presente. É importante que nos superemos e surpreendamos com nossas atitudes, lutando por aquilo que acreditamos.
Não deixemos que os nossos sonhos envelheçam, porque amanhã pode ser tarde demais para realizar o que queremos. Se a chance estiver em nossas mãos, aproveitemos imediatamente. Ocasiões favoráveis não podem ser perdidas. Experimentemos o que temos vontade de fazer, mesmo que enfrentando dificuldades momentâneas. As mudanças são provocadas a partir da decisão de darmos um passo à frente, ainda que tenhamos de sair da zona de conforto. Desafios existem para serem enfrentados.
A inércia não nos leva a lugar algum. Nós somos produtos das circunstâncias e das nossas decisões. Sejamos parte da solução, não do problema. Assim conseguiremos mudar o rumo da história, seja ela no campo individual ou coletivo. “Esperar não é saber”, conclui Vandré. A vitória sempre é conquistada pelos ousados. O aparente poder do inimigo jamais poderá nos amedrontar.
Os revolucionários constroem alternativas que os ajudam a executar tarefas históricas. Os ativistas se entregam de corpo e alma às causas que defendem. As ações imediatas são essenciais para fins que nem sempre são imediatos. Mas a iniciativa de não adiá-las pode ser determinante para o alcance dos objetivos desejados. “Acreditando nas flores vencendo o canhão”. “A certeza na frente, a história na mão”.
Deixar para “depois” o que pode ser feito “hoje” é ato de omissão, e, algumas vezes, de covardia. Depois, as prioridades ora estabelecidas se tornam secundárias, porque perderam a melhor ocasião de serem efetivadas. No mundo contemporâneo a consciência da oportunidade é muito importante para que projetos, sonhos e objetivos sejam realizados. Isso, não se aplica exclusivamente nas vontades individuais, mas, também, nos desejos coletivos, nas missões patrioticas e nas lutas revolucionárias. Protelar ações é renunciar o protagonismo nas batalhas da vida quando elas se fazem necessárias. O momento nacional é bem uma demonstração de que fugir da responsabilidade de tomar decisões na hora certa é agir contra nossos próprios interesses. O que seria do futuro de nossa Nação se não tivéssemos mudado o curso da história quando da eleição presidencial do ano passado?
