“Bombas que custam 100 mil dólares lançados por um avião que custa 100 mil dólares por hora, para matar pessoas que vivem com menos de um dólar por dia. Esta é a merda que chamam de guerra”
A indústria bélica, espalhada em vários países, daria para acabar a fome e a miséria do mundo. Os grandes arsenais de guerra da Europa estão sendo “mostrados”, desde a última quinta-feira, 24, quando Vladimir Putin iniciou oficialmente a invasão da Ucrânia, com desdobramentos caóticos. Estamos vendo uma guerra em tempo real pela televisão e outros meios de comunicação. Os satélites, que giram em torno da terra, com seus potentes equipamentos, tornam possíveis imagens cruéis, dolorosas, trágicas e terríveis.
Diante do cenário trágico e marcado por incertezas, uma frase “invadiu” as redes sociais e foi atribuído ao combatente da Segunda Guerra Mundial, Erich Hartmann, “A Guerra é um lugar onde jovens, que não se conhecem e não se odeiam, se matam, por decisões de velhos que se conhecem e se odeiam, mas não se matam”.
Esta guerra entre a Rússia, que é maior potência nuclear do mundo e a Ucrânia, tem sentido? Tem lógica? É feita em nome de que e para quê? Putin seria um “novo” Hitler? Por que tanta sana e ganância pelo poder?
O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo, mas foi em vão: “Só tenho uma coisa a dizer do fundo do meu coração: Presidente Putin, impeça as tropas de atacar a Ucrânia. Dê uma oportunidade à paz”. Os membros da UNU, em quase sua totalidade condenaram o ataque, sem justificativa. E por todo o mundo ouvem-se vozes de condenação.
“Amo o meu país, é a minha casa, a minha pátria! Quero viver em paz, sem guerras nem ameaças constantes.” Quantos ucranianos iguais a Darya Bilobid, antiga judoca ucraniana do Sporting, não estão a clamar por paz! E não é só uma questão de paz, mas acima de tudo de liberdade.
“É preciso internar o louco.” Disse Milos Zeman, Presidente da República Checa, referindo-se a Vladimir Putin e o presidente da França, Emmanuel Mácron, afirmou: “Ao escolher esta guerra, Vladimir Putin decidiu ameaçar da forma mais grave possível a paz que dura na Europa há décadas.”
Quando nasci, em 13 de junho de 1946, a Segunda Guerra Mundial, há pouco mais de um ano havia acabado: em 08 de maio de 1945. Esse dia foi comemorado como o Dia da Vitória, embora na Europa já tivesse terminado, mas, no Pacífico, os japoneses não assinaram a rendição e continuaram o combate, principalmente contra as tropas norte-americanas. Nunca esqueci esta data: 08 de maio, porque era a data de nascimento de meu pai, que se não fora agricultor teria sido convocado para a guerra, a exemplo de seu Sobrinho Robério Albuquerque, que ficou meio “agitado” depois da guerra.
Mas fica a pergunta, qual a razão desta guerra entre a Rússia e a Ucrânia? O povo ucraniano resiste e poderá desmoralizar o poderio bélico da Rússia e deixar Putin cada vez mais louco.