Lembranças, lembranças, lembranças

Lembranças trazem sempre imensuráveis saudades, sobretudo para aqueles que não vivem mais na cidade berço – Cajazeiras -, mas que, quando possível, retornam ao convívio com pessoas e ambientes onde, como dizia alguém, “éramos felizes e não sabíamos”.

Foi o que sentimos, semana que passou, por ocasião do 13º Baile do Reencontro. Encontramos amigos que como nós, perambulavam por ambientes citadinos.

E aí, é importante que se diga que, enquanto percorríamos as ruas, era como se víssemos figuras que já se foram, mas que ficaram em nossas mais caras lembranças: cada rua, cada passo que dávamos trazia-nos à lembrança pessoas queridas que faziam parte do cotidiano da cidade.

Perdoem-me os meus leitores, mas é que este modesto colunista não se cansou de reviver, na memória, aqueles nossos contemporâneos que ajudaram a fazer a história de nossa terra. É como se os víssemos nos seus afazeres do dia a dia, nos seus momentos de lazer…

Mas, o ambiente festivo do reencontro foi quebrado pela triste notícia que nos foi passada do desenlace do nosso querido amigo Pedro Pio Chaves, colega de muitas andanças pela cidade, mormente daqueles momentos em que juntos, este colunista, ele e Maílson apresentávamos, nas manhãs dos domingos, pela Difusora Rádio Cajazeiras – a nossa DRC – ao som da característica musical Living Up, de Bert Kaempfert, o programa “Vivendo com a cidade”, em que comentávamos os eventos sociais ocorridos na noite anterior nos salões do Tênis Clube, do Clube 1º de Maio ou mesmo do SESC.

No meio da alegria do reencontro, tivemos o momento de tristeza e do silêncio profundo gerado pela ausência do nosso amigo. Que Deus o tenha em bom lugar!

Na foto, tomada em 1963, pela ordem, temos Gilberto, Adegildes, Maílson, Marcos Bandeira, este colunista e Pedro Pio.

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