Eleição na APL chega à votação; Rui Leitão atrai favoritismo diante do brilho de Clemente Rosas

WALTER SANTOS

Já está decidido: no próximo dia 8 de abril, os integrantes da Academia Paraibana de Letras se reúnem para eleger o “novo imortal” da mais importante entidade intelectual com apenas dois candidatos inscritos, Clemente Rosas e Rui Leitão.

São dois intelectuais gabaritados, em condições distintas de vida e produção literária, condição esta que deve interferir no resultado ao final da votação porque os eleitores devem levar em conta muito além do saldo/conteúdo de cada um a história de proximidade com a realidade frequente no Estado.

Por exemplo: Clemente Rosas mesmo reconhecido entre intelectuais e acadêmicos pela condição paraibana e de produção, registra sua maior fase de vida em Recife, na Sudene, algo que o fez conhecido de gerações anteriores criando hiato relativo com novas gerações de membros mais novos da APL.

Compute-se como dado real a última fase de produção literária de Rui Leitão granjeando crítica positiva e empatia a fazer efeito na escolha dos acadêmicos, algo que pela abordagem junto a eleitores percebe-se favoritismo pró escritor, cujo pai homônimo ainda hoje ressoa em seu favor.

WALTER SANTOS É JORNALISTA, EDITOR DO PORTAL WSCOM E DA REVISTA NORDESTE

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Mais um cacoete

Agregar valor. Está aqui uma expressão enjoativa e gasta. Alguém, certamente, jogou no ar e muitos passarinhos atravessaram…
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