A pandemia e o mau gerenciamento

Estamos diante da maior crise de nossa História. Maior inclusive que o colapso de 1929, e da crise Imobiliária de 2008. Precisamos, e com urgência de uma pessoa para gerenciar essa crise monumental. Mas infelizmente o que temos, o que nossa jovem (em comparação com outras) democracia colocou no poder para gerenciar essa crise não foi um gerente, mas um “criador de casos”, nosso presidente em vez de se debruçar sobre esse problema como um estadista, delegar poderes a quem tem competência ou então simplesmente jogar a toalha, Fica minimizando esse problema (“É só uma gripezinha” – não é, pois já matou 250.000 brasileiros) e por cálculos modestos se vai chegar aos 500.000 mortos, apresentando soluções sem respaldo científico, a tal cloroquina, e jogando a culpa na imprensa, que por mais parcial que seja, não pode omitir dados e estatísticas mais que alarmantes. Tenho dentro de minha vida profissional um exemplo que gostaria de compartilhar com meus parcos leitores: quando vim a cajazeiras, e me associar à algodoeira de minha família paterna, o gerenciamento estratégico se fazia da seguinte forma: aconteceu um problema: se encontrava um culpado e deixava esse problema produzir seus efeitos deletérios: todo mundo sabe, o mundo não se acaba, mas seu dinheiro sim, chegou no financeiro, e tivemos naquele época que fazer ajustes severos que nós pagamos o preço dessa forma equivocada de gerenciar.

O mesmo acontece no nosso país. No meio de uma das maiores pandemias da história ( houve a Peste negra na Idade média, e a gripe espanhola de 1919/20), e o país necessitava de estar despachando no palácio do Planalto um gerente, mas temos uma pessoa que insiste em não descer do palanque, e fica com sua sinceridade atroz, a cometer equívoco sobre equivoco.

O resultado salta aos olhos, até de bolsonarista mais ferrenho, nosso país tem a triste estatística de ser o país com maior taxa de mortalidade do mundo, tenta-se “ideologizar uma pandemia” que como todas é extremamente democrática, mata i rico e mata o pobre.

De certo mesmo temos a frase lapidar de Tony Blair, meu “esquerdista “ favorito: não há governo de esquerda ou de direita, existem governos que funcionam e outros que não funcionam”. Com certeza: a Nova Zelândia e a Coréia do Sul são governos considerados de esquerda, enquanto Israel e a China Nacionalista são considerados governos de “direita”, e todos esses estão conseguindo resultados mais que animadores sendo Israel o país com a maior cobertura vacinal do mundo, Na Matriz, os USA, foi só trocar de governo, que Joe Biden conseguiu que os maiores fabricantes de medicamentos, concorrentes históricos, se unissem e trocassem tecnologia para produzir o máximo de vacinas possível, e diminuir para o fim de maio a vacinação de toda a população americana.

Aqui, a inoperância do governo é tão grande que se conseguiu uma “cepa brasileira”, uma mutação genética que dança samba.

Como diziam os mulçumanos sobre o s Estados Unidos: é melhor ter um rei no trono do que o palhaço que vocês elegeram, naturalmente sobre Donald Trump.

Ofereço essas mal traçadas a Gonçalo da G. móveis, mais e uma vítima da pandemia e a Stenio, outro amigo que faleceu de enfarte. Minha geração começou a “ir para o outro lado da vida”…

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