A ousadia do Trovão

Ao contrário do Paraíba que resolveu apostar no “conhecido” Pedrinho, o Trovão Azul do Sertão, como, aliás, foi o seu discurso após a pífia campanha do paraibano 2016, resolveu trazer algo novo para comandar o seu time e anunciou o “desconhecido” Paulo Cesar Sales, um baiano que pela primeira vez vai participar do campeonato paraibano dirigindo uma equipe.

Aqui mesmo, neste nosso espaço, manifestei a minha modesta opinião no que diz respeito à contratação do comandante do time coral, e como gosto de ver “o novo”, acreditava que o tricolor pudesse vir para o certame estadual com um nome diferente daqueles que rodam sempre pelos gramados do futebol deste estado.

Nada contra a filosofia do time de Tiko Miudezas com relação ao treinador Pedrinho, aliás, uma pessoa extremamente educada nas vezes que o vi em suas falas com a imprensa local, mas, as vezes que atuou em nossa cidade não foi feliz e como analista não gostei do seu trabalho de campo. Como vem ai um treinador que ainda não havia visto falar nele, como um passador de opinião, pesquisei a vida profissional de Paulo Cesar Sales.

Pois bem, ele é nascido em Jequié e foi jogador de futebol, atuava como volante e na sua carreira leva consigo a faixa de campeão brasileiro de 1988 atuando pelo Esporte Clube Bahia. Além disso, jogou no Bangu do Rio de Janeiro e nesta sua passagem vestindo a camisa deste clube acabou sendo convocado para a seleção carioca. Ele teve a sua vida de atleta encurtada por um problema no tornozelo e ai começou a sua trajetória como treinador de futebol.

No trabalho de coleta de dados sobre o novo treinador do Atlético Cajazeirense de Desportos junto a imprensa esportiva da boa terra, posso afirmar que ele vem de uma boa base, passou pelo futebol amador comandando várias seleções que participaram do Intermunicipal e daí após o sucesso alcançado com os resultados obtidos começou a receber propostas de clubes da segunda e primeira divisão do futebol baiano. Treinou a equipe Sub 17 do Bahia e depois passou pelo Juazeiro, Fluminense e outros clubes.

Paulo Cesar Sales chega a Cajazeiras para comandar um clube de muita tradição, mas, que ha muitos anos não visita a ponta de cima da tabela de classificação do nosso campeonato paraibano e o seu torcedor vem com uma cobrança muito forte para esta temporada 2016. Cabe agora a direção do Trovão Azul do Sertão entregar um competente material humano para que ele possa fazer o seu trabalho e assim receber uma avaliação do seu trabalho.

Péssima ideia – A forma de disputa que vem trazendo a Federação Paraibana de Futebol é  deficitária em se tratando de disputa do torneio da morte que indicaria através dos seis últimos classificados, os dois clubes que estariam rebaixados para a segunda divisão do paraibano em 2017. Acontece que quanto mais se alongar o campeonato pior será para os clubes em termos de gastos financeiros. Assim, somos totalmente contrários a tese da FPF em prolongar o sofrimento financeiro dos seus filiados. É pagar para jogar, e muito caro. 

Faltou Atlético e Paraíba – Deu na imprensa: Sousa e Esporte se encontram para planejar formas de disputas do paraibano. A ideia foi boa, apenas entendemos que para tornar o sertão mais forte seria preciso que Atlético e Paraíba tivessem sido convocados para este papo de bola. Bom lembrar que após vários anos o alto sertão paraibano vem participativo com Sousa, Atlético e Paraíba. Aproveitando essa deixa, como seria interessante se a Federação Paraibana de Futebol a exemplo que faz a Federação Paulista de Futebol criasse o troféu campeão do sertão, lá os paulista têm o campeão do interior.

BOLA DENTRO – Para o mano Helosman Lopes Ferreira que terça feira 10, completou mais um aninho de vida. Um ser humano simplesmente fantástico. Parabéns Heló, você é NOTA 10!

BOLA FORA – Para pela milésima vez, solicitar a quem de direito dar uma arrumadinha no acesso ao Estádio o Perpetão. É de fazer pena a via crucis que se faz até chegar ao seu interior. Uma vergonha. NOTA 0!

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