2014: desejos e expectativas

Finalmente quando o leitor estiver lendo essas mal traçadas, já teremos vencido (e quase empatamos ou mesmo perdemos) o ano de 2013, que entre outras coisas vivemos a maior seca que eu já presenciei desde que me entendo como gente. Assim, e como não tenho nenhum pendor para adivinho, mando para os que tem a paciência de ler esses meus textos, o que eu desejo e esoepro, ou seja, que  eu gostaria que se tornasse realidade no ano que recentemente se inicia.

Primeiro, e mais importante que chova! Apesar de poder parecer um entusiasta da seca, não suporto mais essa quentura, aquela sensação ruim de que os miolos estão derretendo e que estou ficando burro, me incomoda imensamente esse calor que experimentamos há mai de um ano. Chuva não resolve o problema do Nordeste, pelo fato que outras secas, virão, mas peço a Deus e os Santos e outras criaturas sobrenaturais que dêem um tempo nesta calor infernal que estamos a experimentar durante o ano que se passou. Que o dito de meu bisavô Hygino Rolim se confirme e o ano de 2014 (terminado em 4) não negue chuva.

Depois que a gente não perca, pelo menos o que já conquistou, que o Aeroporto não continue abandonado, e que mesmo se não regional, mesmo Distrital seja finalmente inaugurado, e que o nosso Atlético não seja obrigado a disputar partidas fora, ou pior, em Sousa, jogos que seriam tecnicamente em casa, mas sob as vaias da torcida inimiga. Seria uma humilhação que não merecemos. Que a Estrada do Amor se torne um acesso à UFCG, e não a via poeirenta que está quase como foi aberta há duas décadas. Isso o que me ocorre no momento, existem muito mais que deixo de citar, por falta de concentração devido ao calor…

Prosseguindo, que a gente consiga superar nossas diferenças e sectarismos, e nos unamos por objetivos comuns, visando ao progresso de nossa cidade e região,que todos, superados nossas vaidades, possamos trabalhar em conjunto. Sei que é difícil, pois sempre é melhor resolver nossos próprios problemas, e depois sempre vem os dos mais próximos, para depois, e bem depois, a gente pensar em coletividade. Mas sem sociedade não se vive, e como estamos no mesmo barco (Cajazeiras e região) temos que nos esforçar e remar para algum destino, senão podemos ficar à deriva, descompassados em relação não ao Sul-Sudeste, mas a cidades próximas, que sorrateiramente ou não vão tomando algumas coisas que poderíamos vir para cá. Não resolve encontrar culpados, se fosse para resolver mesmo, podem culpar a mim… Resolveu? Creio que não.

Então desejo e espero que 2014 seja um ano de conquistas e realizações para a Terra do Padre Rolim, outro esquecido por nós, que em vida o que praticou em tudo merecia que se tornasse um Santo, mas não só nem se começou a esboçar qualquer coisa qual pelo menos de longe lembre a um processo de beatificação, e nem sequer se procura o local onde ele estria enterrado.

Pode ser que a situação em que vivemos, estejamos pagando essa dívida a nosso fundador. Que saibamos dignificar aquele que deixou carreira, cargos, em suma tudo para vir educar seus conterrâneos mais precisados. Um exemplo que não costumamos imitar.

Aos que tem a paciência de me ler, Feliz Ano Novo!!!

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