Em maio de 2013, após meses de reforma, o empresário José Nello Zerinho Rodrigues, ex-prefeito de Cajazeiras, promoveu a inauguração da Casa da Cultura André Rodrigues, em Barro (CE), seu torrão natal.
No velho e restaurado casarão do seu avô, André Rodrigues, Zerinho montou um museu, instalou lembranças, promoveu memórias e fez funcionar uma série de cursos profissionalizantes. Uma forma de retribuir tudo o que a vida havia lhe dado.
Na tarde da inauguração, sob as expensas da Fundação Zerinho, o homenageado fez uma festa do jeito que ele sabia fazer e gostava de fazer: banda de música, conterrâneos, fogos de artifício, comida, bebida e uma caravana de amigos de Cajazeiras. E discursos. Muitos discursos devidamente retransmitidos pela sua Rádio Oeste da Paraíba.
Na sua fala, Zerinho relembrou a sua trajetória e deixou claro que a sua fundação estava ali para servir à sociedade de Barro, seu berço, através da promoção de ações em prol dos mais necessitados. Aplausos, muitos aplausos.
Lá do meio pro fim do discurso, depois de afagar quase todos os amigos presentes, Zerinho se empolga anuncia que, em breve, a Fundação e a sua Transportes Marajó poderiam construir um anexo no imenso quintal da casa de Cultura – um “pequeno” edifício para ampliar as futuras atividades do local.
Seu filho, o também empresário Arlan Rodrigues, comandante da holding familiar e que mal se recuperara do vultoso investimento feito na Casa da Cultura, quase caiu pra trás com a declaração de Zerinho…
