Solidônio Lacerda: exemplo de amor a Cajazeiras

SOLIDÔNIO CAVALCANTI LACERDA

* Cajazeiras (PB), 1924
+ Rio de Janeiro (RJ), 01/03/2014

O corpo do médico cajazeirense Solidônio Cavalcanti Lacerda será cremado e as cinzas serão espalhadas aos pés da estátua do Cristo Rei, em Cajazeiras. A informação foi confirmada, na última quinta-feira (06), pela filha do falecido, Lúcia Lacerda, adiantando que esse gesto da família será em atendimento a um desejo do seu pai, que sempre expressou muito carinho e amor pela terra do Padre Rolim. Ele faleceu no dia 1º de março, aos 90 anos de idade.

“Papai tinha muito orgulho de Cajazeiras, e seu sonho (que infelizmente não foi realizado), era ter ido à inauguração do novo aeroporto, pois todos os filhos da terra estariam aí reunidos”, comentou Lúcia Lacerda, em contato o Gazeta diretamente do Rio de Janeiro, onde reside. Ela disse que seu pai sempre respondia com muito orgulho quando era perguntado sobre sua naturalidade.

Natural de Cajazeiras, Solidônio Lacerda faleceu aos 90 anos, no Rio de Janeiro, onde estava radicado há vários anos. Ele era o terceiro filho de uma irmandade de doze, e foi criado pela avó, em São João do Rio do Peixe, onde o então o vigário da época era seu tio. Quando terminou o primário, foi para João Pessoa estudar no Pio X. Depois, fez o pré-médico em Recife, e se graduou em Medicina, em 1947, pela Universidade federal de Pernambuco.

A trajetória profissional começou em Fortaleza, onde atuou como médico da equipe de futebol do Fortaleza, por dois anos. Depois, foi para o Rio de Janeiro, onde fez concurso para o Hospital dos Servidores do Estado (IPASE). Na época, o presidente do IPASE, era o paraibano Alcides Carneiro. Ele também se tornou um dos quatro sócios do Raio X Pompeu Loureiro, em Copacabana, onde trabalhou até o ano 2000.

Solidônio Lacerda também trabalhou em outras unidades hospitalares, tais como: Hospital Pedro Ernesto da Universidade Estadual do Rio, no Serviço Médico das Docas, no Serviço Médico da Refinaria da Petrobras, no Hospital Rio Mar e na Clínica São Bernardo.

O médico cajazeirense casou-se em 1950 com Laura Maria Vieira Carneiro Lacerda. O casal teve três filhas: Sílvia (psicóloga), Cláudia (economista), e Lúcia (engenheira eletricista). Ele deixou quatro netos, todos também formados. Foram 63 anos de casamento com Dona Laura, que é irmã do saudoso Alcides Carneiro, autor da célebre frase: “Cajazeiras, cidade que ensinou a Paraíba a ler”.

COM INFORMAÇÕES DO GAZETA DO ALTO PIRANHAS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicações relacionadas
Total
0
Share