Estende-se, na direção leste–oeste, da Praça José Marques Galvão até o término da zona urbana da cidade, prolongando-se, além do Morro do Cristo Redentor.
Teve considerável movimento como artéria de acesso ao centro da cidade, antes da urbanização da Avenida Comandante Vital. É calçada, em toda a sua extensão, a paralelepípedos, além de um pequeno trecho, com revestimento asfáltico, na entrada da cidade.
O Desembargador Gonçalo de Aguiar Botto de Menezes nasceu no Engenho Mato Grosso, município de Divina Pastora, Sergipe, a 25 de setembro de 1843. Filho de Simeão Teles de Menezes e Maria de Aguiar Caldeira Botto. Formou-se, em 1864, pela Faculdade de Direito de Recife. Em sua província, exerceu os cargos de Promotor Público, Diretor da Instrução Pública e Chefe de Polícia. Ingressou na magistratura, em 1885, como Juiz de Direito da Comarca de Posse, atual São José do Tocantins, na antiga Província de Goiás. Dali saiu para exercer o cargo de Chefe de Polícia do Pará. A 22 de novembro de 1886 foi designado para a Comarca de Cajazeiras, onde permaneceu até 1891. Posteriormente, voltou ao seu Estado como Deputado à Assembléia Constituinte. Retornou à Paraíba como Juiz de Direito de Campina Grande, nomeado a 8 de fevereiro de 1893. Foi declarado avulso em 1897, sendo designado, posteriormente, para a Comarca de Mamanguape, como Juiz dos Feitos da Fazenda Estadual e Chefe de Polícia. Foi nomeado Desembargador do Tribunal de Justiça da Paraíba a 29 de maio de 1899, permanecendo em exercício por mais de trinta anos. No tempo em que esteve em Cajazeiras, relacionou-se com a sua sociedade, casando-se com a jovem cajazeirense Maria da Piedade Botto. Faleceu na capital paraibana a 10 de maio de 1930. Era pai do conhecido tribuno paraibano Antônio Botto de Menezes que representou o nosso Estado como Deputado Federal, na Constituinte de 1934.
DO LIVRO ‘RUAS DE CAJAZEIRAS’, DE DEUSDEDIT LEITÃO
