O 12 da renovação

Na campanha eleitoral para prefeito de Cajazeiras, em 2000, o médico Carlos Antônio pertencia aos quadros do PDT e, sendo assim, concorreu com o número 12. Sua campanha foi idealizada para utilizar as cores vermelha e azul, do partido. Era uma das primeiras eleições com urna eletrônica e o jingle dizia mais ou menos assim: “É Dr. Carlos, o 12 da renovação, digite e confirme: Cajazeiras em boas mãos.”

Mas do meio pro fim da campanha, os adversários espalharam o maldoso boato de que Carlos Antônio seria um mero joguete nas mãos do prefeito Epitácio Leite Rolim, que abrira mão da reeleição para hipotecar o seu apoio e prestígio ao “pupilo”. Ou seja, Carlos seria um mero laranja de Epitácio.

Só que o marketing do candidato foi rápido: das laranjas fez uma laranjada e, em poucos dias, o material de campanha havia adquirido tons laranjas e até o candidato era chamado por seus eleitores de laranjinha. O resultado? 4.427 votos de maioria.

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