Lúcia Siebra: uma história de amor por Cajazeiras

Há mais de 30 anos, a sociedade cajazeirense ganhava o reforço de uma mulher de muita determinação e capacidade de trabalho. Chegava à cidade, Lúcia Maria de Brito Gonçalves Siebra, acompanhando o marido José Murilo Siebra, que assumia, na ocasião, a gerência local  do Banco do Brasil.

Natural da cidade cearense do Crato e mãe de três filhos, Lúcia Siebra iniciou sua história em Cajazeiras, em 1981, quando ainda residia na vizinha cidade de Sousa. Ela foi contratada pela Universidade Federal da Paraíba para ensinar no Centro de Formação de Professores de Cajazeiras, se transferindo definitivamente para a terra do Padre Rolim, dois anos depois.

Além da vontade de fazer e do compromisso com as causas nobres da cidade, Lúcia Siebra trouxe para Cajazeiras, uma vasta experiência adquirida nos movimentos sociais, educacionais e culturais do Crato. A participação na vida ativa de Cajazeiras dá a  ela uma trajetória de luta em defesa, principalmente das classes menos favorecidas.

Nesse período, Lúcia Siebra já atuou como presidente do Conselho de Desenvolvimento de Cajazeiras, contribuindo para a concretização de vários programas governamentais de apoio aos pequenos e micro-empresários da cidade. Também foi vice-presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, e presidiu a Comissão de Elaboração dos Estatutos da Criança e do Adolescente.

A ação mais marcante de Lúcia Siebra foi a fundação do Grupo Espírita Cirineus do Caminho. Ao lado do marido Murilo Siebra e da professora Ilzanete Bandeira, de saudosa memória, ela iniciou os primeiros estudos para implantação da doutrina espírita, em Cajazeiras, em 1983. Presidente do Grupo Espírita, ela também dirige a Escola Especial Francisco de Assis, que atende a 60 alunos deficientes físicos, e a Escola Maria de Nazaré, destinada ao atendimento de mães gestantes carentes. São ações mantidas pelas obras sociais.

Vida nova

Com três cursos de nível superior: Filosofia, Pedagogia e Direito, e professora aposentada da Universidade Federal da Paraíba, Lúcia Siebra tem seu tempo praticamente ocupado pelas ações sociais que desenvolve. “Gosto muito da cidade e acredito em tudo que faço”, disse Lúcia, acrescentando que, em Cajazeiras, ganhou vida nova.

Ao fundar a doutrina espírita e se dedicar a essas atividades de caráter social, em Cajazeiras, a professora Lúcia Siebra afirmou que ganhou uma visão dimensionada do mundo. Foi, segundo ela, o nascimento para a verdadeira vida.

Lúcia disse que a experiência profissional e a militância em movimentos sociais no Crato, foram importantes para sua atuação em Cajazeiras. Lá, foi professora da Universidade Regional do Cariri, diretora de escola e secretária municipal de Educação, além de atuar nos movimentos jovens da Ação Católica.

COM INFORMAÇÕES DO GAZETA DO ALTO PIRANHAS

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