Justiça em mangas de camisa

HÉLDER FERREIRA DE MOURA

Em Cajazeiras (PB), o advogado Quintino Cunha foi contratado para defender a família Palitot, num célebre julgamento em que o velho Odilon e seu filho Zenon eram os réus. Ao lado da defesa ainda estavam os advogados Batista e João Jurema.

Quintino era o centro das atenções e os Palitot foram absolvidos. O poeta deixou a Justiça “tonta”. Ao chegar em Sousa, um amigo lhe pergunta:

“Doutor, como foi o julgamento em Cajazeiras?”

Responde Quintino:

“Deixei os Palitot na rua e a Justiça em mangas de camisa…”

HÉLDER FERREIRA MOURA É ODONTÓLOGO, MEMBRO EFETIVO FUNDADOR DA ACADEMIA CAJAZEIRENSE DE ARTES E LETRAS (ACAL). EXTRAÍDO DA REVISTA DA ACAL – Nº 1

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