Alcy, uma frondosa Mangueira

MARIA AUXILIADORA MANGUEIRA MEIRELES

* Cajazeiras (PB), 10/07/1943
+ João Pessoa (PB), 14/03/2022

A cajazeirense Maria Auxiliadora Mangueira Meireles nasceu em 10 de julho de 1943, dia e mês da Elevação da Vila de Cajazeiras à categoria de Cidade (1876). Era filha primogênita do casal Antônio de Souza Mangueira, renomado eletricista de Cajazeiras, e de Francisca Saraiva Mangueira, ambos falecidos. Tinha oito irmãos: Aldeci, Aldenor (Dodô), Agenor, Aldevan, Aldeir, Alcineide, Aldemir (in memoriam) e Adailton.

Alcy Mangueira era licenciada em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras, da Turma Pioneira, em 1973, mas já tinha o diploma de professora primária pela Escola Normal Nossa Senhora de Lourdes, à época das irmãs Dorotéias, no ano de 1964, quando era diretora a Madre Dirce Machado e o paraninfo de sua turma foi o comerciante José Epaminondas Braga. Dentre as suas colegas de turma estavam Iria Braga, Bosquinha Moreira, Socorro Braga, Socorro Saraiva e Teresa Neuma, dentre outras. Fez o seu curso primário no tradicional Grupo Escolar Monsenhor Milanez.

Além de professora da rede pública estadual, foi também diretora da Escola Lica Dantas e prestou relevantes serviços à educação da cidade de Cajazeiras.

Um dos seus orgulhos era o de pertencer ao Rotary Clube de Cajazeiras, tendo como madrinha a rotariana Teresa Alves de Sousa. Foi admitida no dia 20 de julho de 2002. Enquanto rotariana, seguia fielmente os lemas rotários: “dar de si, sem pensar em si” e “melhor se beneficia, quem melhor serve”. Participou de inúmeras assembleias e praticava um companheirismo sadio e participava de todas as campanhas humanitárias do clube.

Era uma pessoa muito presente nos eventos sociais da cidade, principalmente, os realizados no Cajazeiras Tênis Clube. Alcy era muito católica e sempre participava dos eventos da Catedral de Nossa Senhora da Piedade e foi madrinha da festa da padroeira, fato que a deixou muito honrada, alegre e orgulhosa.

Alcy casou-se em 19 de maio de 1975 com Neuribertson de Sousa Meireles (Nêgo) e ficou viúva no dia 6 de dezembro de 1998. Não deixou filhos, mas deixou muitas saudades entre seus familiares e amigos.

Faleceu no dia 14 de março de 2022, no Hospital Nossa Senhora das Neves, na cidade de João Pessoa, onde se encontrava para tratamento de saúde, e seu corpo foi sepultado no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, sob comoção e tristeza.

COM INFORMAÇÕES DO GAZETA DO ALTO PIRANHAS

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