Fundado em 1975, a Escola Polivalente Cristiano Cartaxo, na zona leste de Cajazeiras, teve uma das melhores equipes de profissionais entre os seus fundadores. De professores a diretores, passando por secretários e demais funcionários, o Polivalente impunha respeito.
Primando pela disciplina, a direção adotou, além do fardamento com calça ou saia de mescla azul e camisa branca tipo bata, uma caderneta que servia para verificar a assiduidade dos alunos e anotar o seu desempenho através das notas.
Funcionava assim: todos os dias, ao chegar à escola, o aluno apresentava sua caderneta que era carimbada com “PRESENTE”. Caso houvesse faltado no dia anterior, o espaço vazia recebia o carimbo “FALTA”.
A famigerada caderneta continha, ainda, o horário das aulas e as eventuais anotações endereçadas aos pais: de avisos diversos aos temíveis comunicados de suspensão.
A caderneta que ilustra essa matéria pertence a Antônio Cândido de Oliveira Neto, aluno pioneiro e, hoje, funcionário daquela instituição de ensino.
