Meteorologista prevê pouca recarga na maioria dos grandes açudes do semiárido do Nordeste em 2023

Com fim do fenômeno climático e oceânico La Niña agora em março, e o Atlântico Sul na altura da costa leste do Nordeste mais frio de que o normal para a época, a tendência, de acordo com o físico, meteorologista, mestre em Meteorologia e doutor em Física Quântica, Rodrigo Cézar, é de chuvas variando de normais a abaixo da média no semiárido do setor norte do Nordeste durante a quadra chuvosa da região que dura de fevereiro a maio.

Dessa forma, mesmo com uma perspectiva de chuvas na região dentro de período de 13 a 19 de março, devido a chegada de uma onda planetária de energia em altos níveis na troposfera, associada ao sinal positivo para chuvas da Oscilação Maddem-Juliam, o indicativo do estudioso é que a população poupe água para evitar o desperdício, pois segundo o mesmo, a maioria dos grandes açudes que abastecem cidades da região deverão ter pouca recarga esse ano, pelo terceiro ano seguido.

“Até mesmo o interior de Alagoas, Sergipe e Bahia, sentirão também os impactos negativos do aquecimento abaixo do normal, das águas superficiais do Oceano Atlântico Sul na altura da costa leste do Nordeste, nos primeiros meses de 2023, em março, abril e maio não será diferente, com a ocorrência de chuvas muito irregulares em grande parte do interior da região”, disse o meteorologista ao site Ciência em Foco.

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