A POLÊMICA
Minhas sinceras desculpas à família cajazeirense pelo “Observatório” da edição anterior. Não esperava causar tanto frisson, pois sempre achei que este espaço tivesse apenas meia dúzia de leitores… Como não entenderam, tentarei usar tradução simultânea ou legendas nas próximas edições.
BALANÇO DAS FESTIVIDADES DO ANO DE ABERTURA DO BICENTENÁRIO
Pra você que não pode participar da programação:
1) O lançamento dos livros: concorridíssimo (Tradução: foi bastante prestigiado);
2) A exposição “Raízes”: de bom gosto (Tradução: exposição certa no momento certo);
3) As apresentações folclóricas após o lançamento dos livros: pífia (Tradução: vão me dizer que alguém achou aquela dança bacana ou aqueles palhaços engraçados?);
4) A Festa do Reencontro: memorável (Tradução: excelente, de qualidade, agradável…);
5) O desfile: monumental, com ressalvas (Tradução: grandioso, inclusive o atraso do Governador);
6) A ressaca das festividades: proporcional ao tamanho do evento (Tradução: grande e agradável).
OBSERVATÓRIO
Na mais comentada festa dos últimos tempos em Cajazeiras, a Festa do Reencontro, realizada no último dia 21, no Tênis Clube, o show ficou por conta da exuberante orquestra Metalúrgica Filipéia, de João Pessoa. Com um repertório impecável e tocando clássicos inesquecíveis, a Metalúrgica botou todos pra dançar e arrancou os mais entusiasmados elogios. Sugestão para o próximo baile, em agosto de 2000: Orquestra Tabajara de Severino Araújo. É para lembrar da festa pelos próximos 200 anos.
RECADINHO 1
“Acostuma-te à lama que te espera! / O Homem, que, nesta terra miserável, / Mora, entre feras, sente inevitável / Necessidade de também ser fera.” (AUGUSTO DOS ANJOS)
RECADINHO 2
Este espaço não publica notas “enfeitadas”. Neste caso, recomendo ler CARAS.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO GAZETA DO ALTO PIRANHAS – ED. 35 – 29/08 A 04/09/1999