Obra sem fim da estrada para Boqueirão de Piranhas, em Cajazeiras, passa de R$ 12,9 para R$ 24,5 milhões

A obra de pavimentação da PB-394, que liga a BR-230 ao Distrito de Engenheiro Avidos, o Boqueirão de Piranhas, em Cajazeiras, quase dobrou de valor desde o dia em que a Ordem de Serviço foi assinada pelo governador João Azevêdo: o investimento inicial era de R$ 12,9 milhões e passou para 24,5 milhões.

A obra foi iniciada no dia 29 de junho de 2020 com prazo para concluir no dia 29 de junho de 2022. Em junho, completa quatro anos e a obra ainda está longe de terminar.

Os recursos são próprios do Governo do Estado e a fiscalização da obra cabe ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER). A TTPAV – Construções e Serviços foi a vencedora da licitação e ganhou um novo prazo para conclusão da obra, de 1.390 dias. O responsável técnico pela obra é o engenheiro Pedro Luiz Lustosa Neto.

A previsão era de conclusão neste primeiro semestre de 2024, o que dificilmente acontecerá, já que poucos quilômetros foram asfaltados, com colocação de meio-fio. Em muitos quilômetros ainda estão sendo executados os serviços de terraplanagem e próximo ao distrito ainda não foi feito nada. Das três pontes, apenas a do Riacho Fundo foi concretada, inclusive, com a retirada das escoras.

Além do valor da obra, que quase dobrou, a extensão também aumentou, passando de 12,96 km para 13,42 km. A primeira empresa decidiu eliminar algumas curvas, fazendo novos trechos de estrada, sendo necessário o desmatamento, serviço de topografia, cercamento, aterro ou retirada de terra, além da compactação do solo.

Os moradores de Boqueirão de Piranhas e das comunidades rurais que margeiam a estrada lamentam a lentidão das obras e alguns não acreditam mais na sua conclusão. “Já deveríamos estar andando no asfalto”, lamentam.

A rodovia é utilizada pelos estudantes que se deslocaram diariamente para Cajazeiras, pelos moradores que precisam resolver alguma coisa na cidade, para o escoamento da produção agrícola, pesca e leite. Muitas pessoas de Cajazeiras também frequentam balneários que ficam às margens do Rio Piranhas e no próprio açude.

COM INFORMAÇÕES DO GAZETA DO ALTO PIRANHAS

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