Os que vão constituir a Academia Cajazeirense de Artes e Letras continuam debruçados em suas respectivas tarefas, objetivando a conclusão dos esboços biográficos dos seus Patronos/Patronesses, sabedores e conscientes de que são desta as condições sine qua non no que diz respeito ao cumprimento do seu primeiro grande esforço no sentido de perpetuar a memória cultural de nossa cidade. Para isso, os futuros acadêmicos têm o prazo definitivo estabelecido para 22 de abril vindouro.
Uma explicação curiosa e necessária: têm nos perguntado o que a ACAL vai fazer em favor da onda de empoderamento da mulher, como vem ocorrendo em todos os setores culturais, sociais e econômicos do país.
A resposta é simples: convites foram ocasionalmente feitos, e biografias foram avaliadas, tanto quanto aos futuros membros como às respectivas Patronesses. Curiosamente, embora não houvesse uma preocupação direcionada para a identidade de gênero, podemos afirmar que, por feliz coincidência, a ACAL contará com sete Patronesses – Cadeira 3 / Ana Francisca de Albuquerque (Mãe Aninha), Cadeira 13 / Francisca Assis de Oliveira (Teté Assis), Cadeira 22 / Íracles Brocos Pires (Dona Ica), Cadeira 28 / Lacy Nogueira, Cadeira 34 / Maria Nazaré Lopes, Cadeira 37 / Rosilda Cartaxo e Cadeira 39 / Vitória Bezerra. Já, com relação aos membros efetivos fundadores, aparecem quatro acadêmicas: Cadeira 3 / Irismar Gomes da Silva, Cadeira 18 / Nadja Claudinale da Costa Claudino, Cadeira 37 / Edna Marlowa Cartaxo Braga e Cadeira 39 / Mariana Moreira Neto.
Esperamos que no futuro, com o surgimento de novas vagas, as mulheres cajazeirenses demonstrem interesse e habilidade para, assim, diversificarmos as nossas Cadeiras.