Marcélia Cartaxo celebra troféu de “Melhor Atriz” no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

A atriz cajazeirense Marcélia Cartaxo celebra mais uma premiação em sua carreira. Desta vez, ela venceu a 20ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, na categoria “Melhor Atriz”, pela atuação em Pacarrete, de Allan Deberton. O anúncio dos vencedores aconteceu na noite deste domingo (28), de forma remota.

Marcélia Cartaxo vê o prêmio como uma confirmação de que está no caminho certo. “Fiquei muito feliz com essa notícia tão maravilhosa sobre meu trabalho, porque é mais uma confirmação de que estou no caminho certo”, afirmou a atriz paraibana. Em 2019, ela venceu como “Melhor Atriz”, também por Pacarrete, no Festival de Cinema de Gramado.

O filme dirigido por Allan Deberton foi destaque nesta edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O longa levou oito troféus, incluindo o de Melhor Filme do Júri Popular, roteiro, maquiagem e trilha sonora.

Pacarrete é “extremamente humana”

Inspirada em uma história real, Pacarrete é uma professora de balé aposentada que vive em Russas, no Ceará. Após anos morando na capital Fortaleza, ela agora cuida da irmã mais velha, interpretada pela paraibana Zezita Matos.

No aniversário de Russas, a excêntrica bailarina resolve preparar uma apresentação como presente para a população. Contudo, ela enfrenta a desvalorização por parte da prefeitura e também dos moradores da cidade, que estão mais preocupados com uma grande banda de forró que irá se apresentar na festa.

Marcélia Cartaxo acredita que é a humanidade de Pacarrete que fez o longa conquistar tantos prêmios. “Pacarrete é uma história real, muito parecida com todas nós, enquanto artistas, enquanto pessoa, enquanto mulheres. Ela é extremamente humana e parecida com aquelas que conhecemos em nosso cotidiano, com nossa família”, relatou.

Tão marcante quanto Macabéa

A atriz paraibana considera a personagem como uma das mais importantes de sua carreira, tão marcante quanto Macabéa, de “A Hora da Estrela”. “Macabéa foi o passaporte de entrada para o cinema brasileiro, e Pacarrete veio para confirmar.

É um personagem bem universal, cheio de altos e baixos e foi um desafio muito grande fazer porque nunca fui bailarina, nem professora, nem pianista”, expressou Marcélia.

COM INFORMAÇÕES DO G1

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