Jeová Campos defende Chico Mendes e relembra das ‘chibatadas’ da campanha política de 2020 em Cajazeiras

O advogado e ex-deputado estadual Jeová Campos (PT) saiu em defesa do deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Cajazeiras, Chico Mendes (PSB), que foi alvo de acusações feitas pelo deputado Júnior Araújo (PSB) e pela deputada Dra. Paula (PP) na sessão desta terça na Assembleia Legislativa da Paraíba.

Na tribuna, Júnior disse que servidores públicos que tinham cargos do Governo do Estado em Cajazeiras foram exonerados por causa de perseguição política de Chico Mendes. Em seguida, Dra. Paula reforçou as acusações do colega e chamou Mendes de ditador.

Na mesma sessão, logo após as duas falas, Chico Mendes tentou se defender, mas teve o microfone cortado a pedido de Júnior Araújo, que presidia a sessão de forma interina e alegou que não havia mais tempo para abrir espaço para pronunciamentos no pequeno expediente.

“A regra é a mesma”, diz Jeová

No programa Olho Vivo, da TV Diário do Sertão, Jeová Campos comparou a fala de Júnior Araújo na tribuna da Assembleia a um “bebê chorão atrás do peito da mãe, com fome”. Em seguida, recordou a campanha de 2020, quando, segundo ele, servidores públicos estaduais em Cajazeiras foram obrigados a votar na então candidata Denise Albuquerque sob “chibatadas” de Júnior Araújo.

“Aquilo [discurso na Assembleia] não passou do choro de um bebê chorão que foi vingativo com as chibatas de 2020 e agora vai pedir clemência pública à Paraíba. Ele não teve clemência nenhuma em 2020”, declarou o ex-deputado.

Jeová conta que na campanha de 2020 ele era deputado estadual aliado do governador João Azevêdo (PSB) e tinha diversos indicados em cargos do Estado. Seu irmão, Marquinhos Campos, foi candidato a prefeito de Cajazeiras, mas não teria recebido apoio de nenhum servidor público ou aliado do governador devido à pressão de Júnior nos bastidores.

“Sabe quantas vezes Jeová foi fazer chororô na tribuna da Assembleia? Nenhuma, porque entendi que os cargos é (sic) do governador, principalmente os cargos de direção e de comando, os chamados ‘cargos de confiança’”, ressaltou Jeová. “A regra é a mesma, você que mudou de lado”, acrescentou, se referindo a Júnior Araújo.

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