Houve um aumento de vendas no comércio de Cajazeiras no mês de dezembro em comparação com o mesmo período de 2019 e 2020, entretanto, ele não correspondeu às expectativas dos comerciantes e lojistas, que esperavam um fluxo muito maior de pessoas após dois anos com muitas restrições no funcionamento do comércio e até de circulação de pessoas, em função da pandemia.
O aumento nas vendas no final de 2021 não foi maior por causa da inflação alta e do desemprego, que ainda está muito elevado. Foi o que disse o presidente da Associação Comercial e da CDL de Cajazeiras, empresário Rubismar Galvão.
Segundo ele, “com as festas de final de ano e o pagamento do décimo terceiro salário dos trabalhadores e do Auxílio Brasil, houve um aumento nas vendas de dezembro em comparação com outubro e novembro entre 30% e 40% e isso é contatado até mesmo pelo número de contratações temporárias, que ocorre nesse período do ano”.
No final de 2020, ainda existiam muitas restrições em relação ao comércio e a circulação das pessoas e isso afetou bastante as vendas. A expectativa era no sentido de que em 2021, com uma maior flexibilização, esse aumento nas vendas fosse bem maior.
Observou-se que o movimento no comércio foi maior nas lojas de roupas, especialmente as populares. Isso significa que a população, diante de uma inflação alta e disparada dos preços da cesta básica, esteve muito cautelosa em relação a compras a longo prazo, além da preocupação em não estourar o orçamento.
“Foi isso que ocorreu, por exemplo, com os beneficiários do Auxílio Brasil, mesmo recebendo R$ 400 como valor mínimo. A população procurou comprar os itens de primeira necessidade. Por isso, não se observou uma movimentação maior em lojas de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos”, finalizou Rubismar Galvão.
COM INFORMAÇÕES DO GAZETA DO ALTO PIRANHAS
