Gatil em Cajazeiras abriga quase 150 gatos resgatados das ruas da cidade

O SOS Peti, comandado pela protetora de animais, Cléo Moura, especialmente cães e gatos, construiu um gatil em Cajazeiras. Ela disse que construiu o espaço, que fica na zona rural, sozinha, por meio de doações, sem apoio ou ajuda de nenhum político. “Nenhum vereador me ajudou com nada. Tenho 149 gatos, alguns especiais, cegos, Paraplégico, epilético, amputado. Não recebo ajuda do município; recebo meu salário porque trabalho. E trabalho muito”, disse.

Cléo disse que não existe a necessidade do castra móvel castrar os gatos do Gatil, pois todos são resgatados das ruas, e antes de chegaram ao local passam por clínicas veterinárias, que já fazem o procedimento, e o castra móvel castra apenas gatos machos. “Aqui em Cajazeiras são poucos pra ajudar. As pessoas confundem meu trabalho de protetora como uma obrigação. Como se fosse do município e não particular”.

Com relação às críticas que recebe de pessoas que acham que esse é um papel é do poder público e que seu amor pelos animais é exagerado, ela disse que parou de se importar com as crítica e os julgamentos; faço meu trabalho pelos animais e não pelas pessoas. Só penso que se eu que não tenho condições, estou fazendo minha parte, qualquer um pode fazer, inclusive o poder público. Manter uma quantidade grande de animais custa muito caro, eu sou apenas uma funcionária pública municipal, não sou rica e nem tenho posses, vivo das ajudas das pessoas de bom coração, complementou.

A sociedade de forma geral poderia fazer sua parte também. O problema dos animais em situação de rua é da responsabilidade de todos, inclusive do poder público. Se houvesse interesse da população e do poder público, esse problema não existiria. Não há outra solução se não, a castração. Me refiro a castração em massa, um mutirão de castração. Conforme Cléo, quem ajuda são sempre as mesmas pessoas e as que têm menos condições. Existem muitos animais em situação de abandono, sendo uma triste realidade, concluiu.

Além da construção do Gatil, o pagamento das clínicas veterinárias, quando os animais são resgatados ou precisam de atendimento, além do alimento e medicamentos tudo é feito através das doações ou via Pix, ou de promoções, como bazar, bingos e autorizações por parte de pessoas sensíveis à causa dos animais abandonados. Cléo Moura também mantém um abrigo para cães, e alimenta animais de rua, especialmente com comida que ela mesma cozinha em casa. Tudo fruto de doações.

COM INFORMAÇÕES DO GAZETA DO ALTO PIRANHAS

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