Atlético de Cajazeiras recorre ao TJDF-PB para tentar reverter perda de 13 pontos no Campeonato Paraibano

O Atlético de Cajazeiras entrou com um recurso no Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Paraíba (TJDF-PB) para tentar reverter a perda dos 13 pontos no Campeonato Paraibano 2024, que aconteceu após o São Paulo Crystal entrar com uma Notícia de Infração denunciando a escalação irregular do zagueiro Pedro Bahia. O Trovão terá na sua banca de defesa o renomado advogado Michel Asseff Filho.

O Trovão deu entrada no recurso na noite da quarta-feira (28), prazo final para que fosse realizado. O processo do TJDF-PB agora é de reunir os autos e fazer a tramitação, mas a previsão é que a sessão do julgamento aconteça na próxima quinta-feira (7).

A diretoria do clube está confiante em reverter a situação. “Se Deus permitir, vai dar tudo certo”, disse Paulo Albuquerque, presidente do Atlético de Cajazeiras, ao Globo Esporte.

Entenda o caso

O julgamento em primeira instância, que resultou na perda dos pontos do Atlético de Cajazeiras, aconteceu na última sexta-feira (23). Pedro Bahia atuou nas partidas do Trovão Azul contra CSPPombal Treze. Após a denúncia, o jogador acabou dispensado do clube sertanejo e não faz mais parte do elenco do Atlético de Cajazeiras. O jogador havia sido punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) no dia 15 de setembro de 2023.

A suspensão do jogador foi de 200 dias e uma multa de R$ 5 mil ainda da época que o jogador defendia o Fernandópolis, em 2023, na 2ª divisão do Campeonato Paulista. Pedro Bahia foi condenado por envolvimento em manipulação de resultado em São Paulo, incurso no 243 do CBJD, que fala sobre o atleta que “atua, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende”.

A procuradoria, através do procurador Allisson Vitalino, acolheu uma Notícia de Infração interposta pelo São Paulo Crystal, e denunciou o clube cajazeirense por ferir o artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que versa sobre escalação irregular.

Votou a favor da tese da procuradoria, a relatora Mônica Thaís Rodrigues Gomes, punindo o clube com a perda de 13 pontos e uma multa de R$ 3 mil. Os auditores Maria Eduarda Pereira do Nascimento, Antônio de Arruda Brayner Neto e o presidente da 2ª Comissão Disciplinar, José Gomes Lima Neto, seguiram a relatora e puniram o Atlético de Cajazeiras de forma unânime. O advogado Osvaldo Sestário funcionou na defesa do clube sertanejo.

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