Uma gestão pública preocupada com a cultura

A cultura paraibana tem recebido do governador João Azevedo a atenção que ela faz por merecer. As notícias mais recentes são bastante alvissareiras para esse setor de nosso estado. A agenda de políticas públicas que vem sendo desenvolvida pelo atual governo da Paraíba, objetiva fortalecer a cultura local, não só como entretenimento, mas como ações artísticas e educacionais que atendam as demandas apresentadas pelos profissionais que dedicam seus talentos e capacidades na produção do capital cultural de nossa terra.

A valorização da cultura deve ser prioridade nas gestões públicas que têm a preocupação em difundir conhecimentos que reforcem a identidade cultural do povo. Afinal, a cultura é a nossa maior riqueza. Impossível pensar em desenvolvimento econômico, sem aportes de recursos para o fomento das atividades culturais de uma comunidade, estimulando a sinergia com o setor privado, de forma a garantir uma multiplicação de fontes de renda para a realização das atividades culturais. O secretário Pedro Santos apresenta-se como alguém que possui um olhar atento da gestão pública cultural, convocando parcerias da iniciativa privada no propósito de estabelecer condições para que as ações e projetos da área sejam realizados em nível de eficácia produtiva.

Nesta semana o governador anunciou investimentos na ordem de 50 milhões de reais com lançamentos de editais para a área da Cultura, beneficiando em torno de 25 mil profissionais do setor que atuam em nosso estado. Além disso, autorizou a realização de concurso público para a criação do quadro efetivo da Secretaria de Cultura, melhor estruturando assim o seu corpo funcional, de maneira a que possa atender com eficiência e qualificação às demandas culturais da Paraíba.

É animador ver um gestor publico que enfrenta esse desafio, na convicção de que está plantando a semente que germinará benefícios, não só individuais para os trabalhadores da cultura, mas produzindo frutos que contribuirão para o desenvolvimento sócio-econômico de nosso estado, adotando iniciativas que ofereçam espaços de promoção e incentivo aos que demonstram vocações para as atividades culturais. Lembremo-nos do que afirmava Celso Furtado, que foi ministro da Cultura, entendendo que investir no segmento cultural é movimentar uma cadeia de produção bastante elevada e criativa, tendo sido, inclusive, o responsável pela edição da primeira lei de incentivos fiscais à cultura.

Cabe, portanto, ao governo incentivar a participação efetiva da sociedade nas manifestações culturais que têm identificação com as nossas tradições. Esse incremento financeiro oferece essa possibilidade de mobilização dos segmentos culturais, das entidades artísticas e dos grupos sociais vinculados à cultura, na oferta de projetos para a dinâmica do movimento que expressa o potencial artístico e intelectual de cada região do estado, contribuindo, então, para a formulação da política cultural da Paraíba. A cultura popular sendo compreendida pela sua importância da promoção da diversidade das expressões culturais de nossa gente, de forma democrática e inclusiva.

O Estado cumprindo com a sua responsabilidade de atuar no processo educativo da população, colaborando para que se revelem atores de afirmação inovadora da sociedade, mas preservando as nossas raízes culturais. A cultura entendida como um direito fundamental para o exercício de plena cidadania, bem como na construção do ser crítico, reflexivo e fortemente ativo. O investimento na cultura é, sem qualquer dúvida, um instrumento de mudança de uma sociedade. Está aberto, de maneira mais objetiva, o diálogo em prol do fortalecimento da cultura da Paraíba.

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