Ritinha, minha querida irmã

Não é fácil lidar com a morte de um ente querido. É uma dor imensa que abate nosso ânimo. Estou vivenciando este momento, com a perda de minha irmã Rita de Cassia (Ritinha, como carinhosamente a chamávamos). Uma despedida difícil que exige muita força e fé.

As pessoas amadas jamais deixam de ocupar espaço no nosso coração. É uma lacuna que nunca se fechará. Mas o vazio da perda é insubstituível. O que ameniza nossa dor é a certeza de que quem nos deixou está junto de Deus. Rita foi ao encontro de papai e mamãe.

Deus me deu a dádiva de ter em uma mesma pessoa a minha irmã e uma das minhas melhores amigas. Sangue do meu sangue, convivemos juntos desde a infância. Com ela, eu, Fátima, Elza, Nísia, Eli, Wilton e Wilson, compartilhamos atenção e amor.

Ela deixará muitas saudades a todos aos quais conquistou pelo exemplo de vida que não será esquecido. O silêncio de sua ausência será uma dor que sentiremos sempre. Ficam as lembranças dos bons momentos que vivemos juntos. Ter construído essas memórias ao lado dela é o nosso conforto. Nós, irmãos, cunhados e cunhadas, marido, filhos, noras, netos e netas, pertuaremos as lembranças da pessoa linda que foi. Essa despedida silenciosa faz correr lágrimas de nossos olhos, mas também é a oportunidade de agradecermos a Deus por ela ter existido e ter feito parte das nossas vidas.

Voltaremos a nos encontrar na eternidade. Descanse em paz, minha querida irmãzinha.

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