Quando a fome bate à porta, muitos tentam se afastar

Quando a fome bate a porta, muitos tentam se afastar. Da miséria que campeia os meninos a chorar, na tristeza infinita por não ter onde morar.

É duro seu moço eu sei, das dores que me acompanham, sem emprego e sem lenço para enxugar as lágrimas.

E cada, um sepultar seja do filho ou esperança, que guardo como lembrança no anoitecer da saudade. O Deus que olha não enxerga, minhas quedas e feridas que não cicatrizam, pois eternamente serei espinho e nunca flor nesta vida.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicações relacionadas
Total
0
Share