Zé Aldemir, as comorbidades e a governança

Nosso mandatário pediu licença mais uma vez, mais 30 dias sob a gestão de nosso Vice Prefeito. Então podemos entender, que embora não pareça ser fatal, nosso prefeito que não é jovem, e é portador de outras doenças, o que recentemente nos acostumamos a chamar de comorbidades, ou seja, além do COVID 19, ele já teve que implantar um marca-passo, e ainda tem outas outras doenças, mas o poder, que ele sempre gostou de exercer, tanto no legislativo ou no executivo, sempre o capacitou para o cargo que ocupa e até para postos mais altos na nossa combalida República. Não faço parte de sua equipe, mas votei em Zé Aldemir desde a primeira vez em que ele se candidatou para Deputado Estadual, depois Federal, e se ele não tivesse tanta lealdade ao grupo Ronaldista, ele poderia ter sido nosso prefeito em 2.000, e como deputado Federal que era, também poderia ser Vice-governador na chapa de José Maranhão, ter sido nosso governador por o tempo em que Maranhão se desincompatibilizou para se eleger ao Senado, e ate com chance de vencer Cassio para o governo estadual, mas sua lealdade característica o fez não concorrer a esses cargos.

Então após a um longo tempo apoiando o grupo de Carlos Antônio, e vendo as fragilidades de Denise como prefeita, aproveitou a oportunidade, se candidatou, e ajudado pela Operação Andaime, ele que eu já tinha dúvidas de que ele conseguisse fazer a primeira campanha para prefeito, e com a desorganização da campanha da então prefeita, conseguiu ser eleito prefeito, mas se não lograsse sucesso daquela vez, com certeza, seria eleito na outra eleição, e continuaria a ser deputado estadual até a próxima campanha, ou seja, corria sem grandes perdas.

Sem dúvida ele e já escrevi várias vezes está à altura do cargo, e como o poder para quem gosta de fazer política, e fascinante, apesar da pandemia e de sua situação que inspirava cuidados, entrou de cabeça na reeleição, que conseguiu com larga vantagem.

Mas o desgaste dessa campanha, a pandemia e suas comorbidades cobraram seu preço. Contraiu a pandemia, e teve de ser tratado nos grandes centros, deixando a prefeitura nas mãos de seu vice, Marcos do Riacho do Meio, que não possui o currículo portentoso de Zé Aldemir, a governar nossa cidade, pelo menos por algum tempo.

Todos nós, inclusive, acho até o que assumiu, torcemos e rezamos por sua recuperação, pois precisamos de um mandatário de seu quilate.

Há três semanas que estou sem escrever para o Gazeta, mas é temporário, em pouco volto a escrever semanalmente.

Fico.

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