Os jornais de Cajazeiras (5ª parte)

A Penna, como a sua chamada indicava, era um “Orgam Humorístico do Instituto S. Luiz” (respeitada a grafia da época).

Obviamente, era um veículo humorístico, porém noticioso, do Instituto São Luiz, de propriedade do fundador de ambos – colégio e jornal – prof. Hildebrando Leal que já contava, desde aí, com a participação de sua esposa, profª. Odília Formiga Leal, natural de São João do Rio do Peixe, e que viria, mais adiante, a criar a Revista Flor de Liz, de que trataremos mais adiante. O nome dado ao jornal, é claro, refere-se ao “instrumento de trabalho” dos alunos: a pena, nome primitivo dado à caneta, hoje lápis esferográfico, este bem anterior ao uso das conhecidas e desejadas canetas Parker 21 e Parker 51, objetos de desejo dos que tinham condições de possuí-las ou, pelo menos, uma delas.

Ao que se tem notícia, a sua primeira edição data de 7 de setembro de 1928, não havendo notícias de outras edições posteriores.

Além dos que vamos citar, pouco mais se sabe sobre o seu corpo redacional, além desses: Diretor – J. Baptista Leite; Redator-chefe – F. Pires; Gerente – A. Dias; colaboradores: o citado Baptista Leite, Ruth Maria, Argentina Cearense, Marta Serrano.  Muito provavelmente, as “colunistas” eram todas alunas do Instituto São Luiz.

O prof. Hidelbrando Leal colaborou com outros periódicos, como, O Rio do Peixe e até com O Rebate.

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